Chávez e o socialismo cristão

Nessa quinta, dia 29, vi duas fotos sobre a Venezuela que me deixaram preocupado. As duas fazem referência à um socialismo cristão aonde Chávez aparece como uma espécie de messias. Como todos sabem simpatizo com alguns aspectos do processo revolucionário bolivariano, mas o caráter messiânico que Chávez tem entre a população é algo extremamente preocupante.

Ser reconhecido como um messias é poder demais nas mãos de uma pessoa. Além disso, Hugo Chávez não é exatamente um exemplo de homem santo: extremamente virulento na sua fala, nem um pouco sereno e conhecido por se meter em confusões internacionais à toa, como foi o caso de sua discussão com o rei da Espanha na ultima cúpula Ibero-americana.

Quando estive na Venezuela percebi muito bem esse caráter messiânico. Conheci umas cinco pessoas que acreditam que Chávez é a reencarnação de Simon Bolívar, sendo que uma dessas pessoas é professora universitária.

O que eu conheço do socialismo cristão do Tolstoi ou da Teologia da Libertação não tem espaço para líderes messiânicos ou culto à personalidade. É como se o conceito de socialismo cristão estivesse sendo deturpado e vulgarizado em detrimento de um projeto de poder personalista. Bom, no momento não tenho muito mais o que falar e deixarei pra desenvolver essa crítica ao messianismo chavista em outro post. Por enquanto deixo os leitores comentarem as fotos.

Homem passa por imagem de ‘A Última Ceia’ com novos personagens, com
exceção de Jesus Cristo, pintada em Caracas, na Venezuela; Hugo Chávez
está sentado bem à direita da foto. Também aparecem Mao, Fidel Castro,
Marx, Lenin, Simon Bolívar, entre outros (Foto: Rodrigo Arangua/AFP)
 
 

 

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Eco-coloninalismo

Nessa quarta, 28 de novembro, o site da BBC Brasil noticiou, com uma impressionante normalidade, que os governos da Guiana e da Inglaterra estão negociando um acordo no mínimo suspeito. Em troca de "um pacote de financiamentos para desenvolvimento sustentável e
assistência técnica para tornar a indústria do país mais viável
ambientalmente."
o governo da Guiana cederá sua parte da floresta Amazônica para administração do governo inglês. Isso mesmo, um país soberano está OFERECENDO a parte mais rica de seu território pra ser administrada por uma potência imperialista em troca de financiamento e assistencia técnica.

 

Como não podia deixar de ser os ingleses mostraram-se animados com o entreguismo expontâneo de sua ex-colônia e, sob as palavras de Chris Huhne, porta-voz para meio ambiente do Partido Liberal Democrata, já deixaram claro quais são suas intenções futuras nesse sentido:

 

"Esta é uma novidade muito interessante. Precisamos trabalhar nas
propostas que a Guiana fez em um nível internacional e expandir para
cobrir não apenas a Guiana, mas também o Brasil, Venezuela e outros
países onde está a floresta tropical"

 

Essa proposta "Eco-colonialista" surge em um momento de comoção mundial devido ao relatório do IPCC da ONU sobre o aquecimento global, e soma-se à outras iniciativas imperialistas travestidas de ecologicamente corretas, como o mercado de carbono e o programa norte-americano/brasileiro de biocombustíveis. Todas as iniciativas usam a catástrofe ambiental anunciada como uma cortina de fumaça para encobrir seus verdadeiros interesses, que estão longe de ser preocupações meramente ambientais.  

 

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Bakunin Maçon

Bakunin
Sempre tinha ouvido falar que Proudhon e Bakunin eram maçons, mas nunca havia encontrado algo que comprovasse essa afirmação. Porém, esses dias um amigo enviou-me o link de uma maçonaria laica francesa, o Grand Orient de France, que afirma que Bakunin esteve entre seus membros ilustres, ao lado de Garibaldi e outros esquerdistas.

Dei uma fuçada no site e vi que são um tipo de maçonaria que, até onde eu sei, não existe no Brasil. No Brasil, as tradições maçônicas existentes exigem que o membro seja devoto de alguma religião e também não costumam adotar causas políticas de esquerda. Já o Grand Orient de France, além de laico, adota causas políticas bem progressistas. Por exemplo: no site deles encontrei um tópico que se chama "luta contra a extrema-direita" e outro "direitos dos imigrantes".  Bom, pra aceitar Garibaldi, Bakunin e outros esquerdistas revolucionários como membros nada mais natural que seja uma maçonaria diferenciada.

Abaixo reproduzo um trecho do site que cita Bakunin: 

"Nós somos os herdeiros de homens e mulheres que a sua maneira
contribuiram para a melhoria da Humanidade : Voltaire, La Fayette,
Garibaldi, Auguste Blanqui, Victor Schoelcher, El Emir Abd El-Kader,
Luise Michel, Bakounine, Jean Zay, Félix Eboué, Pierre Brossolette e
tantos outros dos quais estamos orgulhosos de saber que enriqueceram
com sua presença nossas Lojas. Na verdade, o Grand Orient de France é
um defensor que vigia os princípios de sua divisa que é a mesma da
República: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade". É por isso que o Grand
Orient de France está tão unido à liberdade absoluta da consciência
garantida pela laicidade das instituiçöes. É por essa razão que o Grand
Orient de France se opõe energicamente ao racismo e aos inimigos da
democracia."

A seguir algumas das lutas que receberam apoio do Grand Orient de France:

"Já seja pela abolição da escravatura com Víctor Schoelcher, pela criação da escola pública gratuita laica e obrigatória com
Julio Ferry, mais próximo a nós a obra de Arthur Groussier com a
legislação da Magistratura do Trabalho, a proteção das mulheres e das
crianças no trabalho, depois a redução do tempo de trabalho, as férias
pagas, etc., são um dos tantos problemas estudados nas Lojas Maçônicas
do Grand Orient de France e transformados em Lei da República pelos
Homens iluminados e à vanguarda do progresso de seu tempo."

 

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PROJETO DE LEI QUER GARANTIR RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE LIVRE

Retirado do Blog do Sério Amadeu.

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Para incentivar o desenvolvimento de software livre no Brasil propomos
que o Congresso Nacional aprove o projeto de Lei abaixo. Quando estive
no governo, percebi que o Fundo que concentra os recursos da Lei de
Informática é majoritariamente aplicado em software proprietário.
Conversando com várias pessoas da comunidade, achamos que deveríamos
reivindicar que uma parte dos recursos do Fundo fosse destinado para os
desenvolvimento de projetos de sofwtare livre. Hoje, vários projetos
não têm incentivo algum. Vinte por cento de aproximadamente 70 milhões
anuais do Fundo é um recurso indispensável para alavancar a
criatividade e a inovação de milhares de desenvolvedores de código
aberto e não-proprietário.

Se você quer apoiar este projeto
deixe um recado aqui. Vamos aumentar nossa lista de apoiadores. Nessa
semana o João Cassino e o Bimbo estarão conversando com alguns
deputados para apresentar este projeto. O deputado Paulo Teixeira de
São Paulo que teve uma atuação decisiva para a derrota do padrão OOXML
já se dispôs a apresentar o projeto e batalhar pela sua aprovação.

Junte-se a nós. Ah! Peço que reproduzam nos blogs e listas o projeto.

Projeto de Lei, dispõe sobre o financiamento de desenvolvimento de softwares livres.

Art. 1º Vinte por cento (20%) dos recursos anualmente gastos pelo
CTInfo – Fundo Setorial para Tecnologia da Informação (instrumento de
criação: Lei nº

10.176, de 11.01.2001), deverão ser destinados para o desenvolvimento
de softwares livres.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I – Software: programa de computador. Sequência de instruções a serem
seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou
modificação de um dado/informação ou acontecimento.

II – Software livre: qualquer programa de computador que pode ser
usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma
restrição. A maneira usual de distribuição de software livre é anexar
a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do
programa disponível.

Art. 3º Poderão solicitar o financiamento, a qualquer tempo,
combinando recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis, empresas,
universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa,
cooperativas e outras instituições públicas ou privadas, inclusive
comunidades de desenvolvedores, através de editais lançados pelo
CTInfo.

Art. 4º Os projetos de software livre deverão ser aprovados pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de um conselho composto
por integrantes da comunidade de software livre, instituído por uma
portaria do MCT.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.

ASSINAM:

Antonio Terceiro
Carlos Cecconi
Deivi Lopes Kuhn
João Cassino
Jomar Silva
Júlio Neves
Livia Sobota
Marcelo Marques
Mário Teza
Pedro A. D. Rezende
Ricardo Bimbo
Rodolfo Avelino
Rubens Queiroz de Almeida
Sergio Amadeu da Silveira
Sérgio Rosa
Vicente Aguiar
Wagner Meira Jr.

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Acampamento sem fronteiras (Um relato)

Publico aqui um relato do meu amigo Alessandro sobre o No Border Camp da Inglaterra.

 Boa leitura

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No Border 

No Borders Camp.
Foram 5 dias de acampamento. Para uns outros foram 10. Estar
acompanhando e colaborando com o acamapamento realizado entre os dias
19 e 24 de setembro, realizado proximo ao aeroporto de Gatwick,
Inglaterra, foi de fato antes de mais nada bastante inspirador. Nesse
local esta em fase de acabamento um novo centro de detencao de
imigrantes. Mesmo o governo ja tendo anunciado a possivel data de
inicio de funcionamento desse centro, centenas de pessoas nao aceitam o
fato da crescente politica europeia de criminalizacao dos imigrantes.

Pessoas
vindas de todas as partes da Inglaterra, mas tambem da Alemanha,
Franca, Espanha, Mexico, Holanda, Brasil, , Portugal, Zimbabuwe,
Australia, Palestina, Italia, Escocia, Irlanda, Pais Basco, Dinamarca e
Finlandia estavam presentes. Estive por la dois dias antes de comecar o
acampamento e pude me familiarizar bastante com o jeito ingles de
organizar encontros dessa natureza.

Primeiro creio ser interessante
esclarecer que apesar do acampamento chamar No Borders, seus
organizadores fazem parte de uma rede ja existente na Europa que vem a
mais de 5 anos lutando contra politicas segregacinistas e xenofobicas.
Reivindicam principalmente a libertacao de todos os imigrantes presos
em varios centros de detencao pela Europa, mas tambem a livre
circulacao de pessoas. “Ninguem eh ilegal” eh o que dizem a todo
momento. Essas pessoas entendem a responsabilidade historica dos paises
ricos da Europa para com a miseria e desiqualdade social e economica
dos paises mais pobres, particularmente Africa. Acreditam que todos
aqueles que chegam a Europa, seja por razoes economicas ou politicas,
merecem respeito e solidariedade, e nao o encarceramento que tem sido
praticado.

A Rede No Borders eh uma coalizazao de grupos menores que
sao autogestionados, horizontais e autonomos. As decisoes sao tomados
por consenso e em assembleias. Nao ha nenhuma forma de hierarquia, seja
entre os grupos ou os individuos presentes. Todo o acampamento foi
feito depois de diferentes divisoes de tarefas, decididas
principalmente nos ultimos 3 meses. As assembleias que precederam o dia
19 tinahm em torno de 70 pessoas, depois esse numero passou para 150 e
ouveram dias que tinham em torno de 250.

Mas sera que a coisa funciona
mesmo? Participei praticamente de todas as assembleias e posso afirmar
que sim. Assembleias diarias foram feitas para organizar o espaco,
garantindo o melhor modo possivel para se ter comida, higiene,
seguranca, organizacao das oficinas, e aquilo mais que fosse
necessario. Uma coisa que me chamou muita a atencao nas assembleias era
a paciencia e a educacao para cada um poder se expressar. Eu ficava
lembrando de varias assembleias que perticipei no Brasil e ria comigo
mesmo: sempre um caos e um quebra-pau enorme, mas a coisa acabava
acontecendo tambem. Jeitos distintos de se fazer a mesma coisa.

Talvez
por sermos tao parecidos e diferentes ao mesmo tempo isso funcione um
pouco mais tranquilo, mas claro que haviam desentendimentos e as vezes
provocacoes. Isso tambem era trabalhado pacientemente. Eram tantos
sotaques e idiomas que as vezes ficava dificil entender o que cada um
tentava realmente comunicar. Porem nunca impossivel. Cozinhei com
ingleses, irlandeses, escoceses e espanhois e acho que ate que nos
saimos bem. Fiz a seguranca do acampamento com alemaes e italianos.
Carreguei lenha para o fogo com africanos. Dancei com australianos e
bebi com pessoas que nem tenho ideia de onde eram. Sim, as pessoas
tambem se divertiram. Ja dizia Emma Goldman: “se eu nao puder dancar
nessa revolucao, essa nao sera minha revolucao!”

Havia uma
programacao extensa de atividades. Dentro do acampamento houveram
oficinas sobre solidariedade ao povo de Oaxaca no Mexico e Palestina.
Solidariedade com os imigrantes presos em varios lugares da Europa,
principalmente na Inglaterra, Franca e Holanda. Muitas exibicoes de
filmes ativistas, principalmente de acoes direitas contra centros de
detencao (o melhor que pude assitir foi de uma acao que os holandeses
fizeram em uma barco-prisao. Ocuparam o barco por um dia inteiro e
fizeram ate uma rave dentro!).

Tambem participei de uma oficina muito
interessante sobre apoio psicologico decorrente de traumas causados por
alguma acao politica. Eram duas inglesas falando de diversas
experiencias com pessoas torturadas em delegacias e prisoes, assim como
manifestantes que foram duramente reprimidos em marchas de protesto.
Tambem pude participar de uma reuniao dos Anarquistas contra o Muro.
Saber como anda a atuacao de anarquistas contra o muro de Israel na
Palestina. Tambem houveram muitas reunioes para se fortalecer acoes
anti-deportacoes.

Na Belgica e na Alemanha existem boas experiencias de
grupos que construiram nos campos e nas florestas espacos para abrigar
refugiados. Isso eh muito curioso. A politica adotada por quase todos
os paises europeus com relacao aos refugiados que pedem asilo por aqui,
tem sido de mesmo impacto que com os imigrantes que chegam sem
“papeis”. Geralmente sao encaminhados para algum centro que o governo
chama hipocritamente de abrigo e essas pessoas perdem completamente sua
liberdade. Sao prisoes que nao permitem que esses refrugiados saiam em
hipotese alguma. Cada processo eh avaliado individualmente para julgar
se esse pessoa realmente temnecessidade de asilo politico.

Dependendo
do pais, como por exemplo no caso da Filandia, a pessoa depois de
“liberada” recebe um visto de um ano para permanecer la, mas nao pode
trabalhar, estudar ou mesmo contar com servicos de saude. Ela fica
obrigada a permanecer em um tipo de albergue e somente ali pode receber
alguma ajuda com comida e saude basica. Conehci experiencias que
falavam de ocupacoes para refugiados e ate mesmo pessoas que abriam as
portas de suas casas para abrigar algumas dessas pessoas.

O
acampamento tambem visava ser um ponto de referencia para as acoes que
estavam sendo planejadas para os dias 21 e 22. No dia 21
aproximadamente 200 pessoas foram ate a cidade de Crawley (30km do
acampamento) onde ficam dois centros de detencao de imigrantes e
refugiados. O ato era pacifico e buscava mostrar para as pessoas
detidas nesses predios que havia solidariedade e resistencia. Uma
comissao foi formada para visita-los e entregar um documento para as
autoridades inglesas reinvidicando a liberdade de todos imediatamente.
Havia um forte aparato policial e como nao podia deixar de ser, muita
provocacao por parte do braco armado do Estado. 5 pessoas acabaram
presas, mas foram liberadas em 24h. O ato durou aproximadamente 4
horas. Depois vontamos para o acampamento para continuar com a
organizacao do ato do dia 22, que era o ato com maior enfase.

No
dia seguinte eram pouco mais de 500 pessoas. Muitos foram de trem,
onibus e mesmo de bicicleta. A concentracao teve inicio por volta de
meio dia nos jardins do shopping center que da acesso a aerea do
aeroporto. O caminho tinha aproximadamente 6 km ate a frente do centro
de detencao. Uma batucada animava os manifestantes e as pessoas ficavam
se perguntando o que estava acontecendo ali. Incrivel como as opinioes
se dividiam. Muitos aplaudiam e diziam realmente ser um absurdo o que o
governo estava fazendo. Mas existiam outros que xingavam e gritavam
palavras bem racistas.

A policia caminhava praticamente dentro da
manifestacao e de tempos em tempos usavam de algum argumento absurdo
para tentar prender alguem. Isso nao acontecia com facilidade por que
os grupos de afinidade e outras pessoas tambem partiam para cima dos
policiais tentando forca-los a soltar o manifestante. Quando chegamos
em frente onde sera o centro de detencao alguns discursos foram feitos.
Muitas pessoas da Africa e Iraque tomam a palavra inicialmente. O
microfone esta livre para quem quiser se pronunciar. Ficamos cerca de 1
hora parados e a manifestacao entao comecou a se dispersar. Faixas
continuram erguidas e gritos de protesto ainda eram ouvidos quando
voltamos para o acampamento depois de 6 horas de mobilizacao.

No fim
do dia existe bastante afinidade e apesar de tantos idimas diferencas,
ha um soh coracao. Na manha do domingo depois do cafe, aconteceu a
ultima assembleia do acampamento. Fico com a impressao de que tenha
sido positivo e enriquecedor para todos os envolvidos. Muito trabalho
ainda precisa ser feito e todos sabem que nao sera facil. Entretanto ha
uma certeza: que apesar de dificil, nao eh impossivel. Nao existe nada
que nao possa ser revertido, mudado e transformado. Em tempos passados
houveram epocas dificeis tambem, mas por nao desistirem eh que a
historia continuou a ser feita. Agora chegou nossa vez e nestes tempos
de sutil opressao e apatia, sao encontros como esses que nos alimentam
e nos inspiram.

3 dias mais foram necessarios para desmontar todas
as barracas, tapar todos os buracos e recolher toda sujeira. O mesmo
processo iniciado para a organizar o acampamento prosseguiu ate o
ultimo instante. Bom,digo ate logo para os novos amigos e parto com a
alegria de seguir em frente, sabendo que nao estou sozinho.

Para mais informacoes e fotos do acampamento e dos atos:
http://www.noborders.org.uk/
http://www.indymedia.org.uk/en/actions/2007/nobordercamp/


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FREE BURMA

Free Burma!

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Comandante Che Guevara

Che GuevaraPois é, dia 09 de outubro completará 40 anos que a CIA assassinou Che Guevara nas selvas bolivianas. Prevendo uma avalanche de homenagens, reportagens e outras iniciativas que lembrem um dos mais significativos revolucionários da história a revista Veja (um dos partidos midiáticos da direita brasileira) publicou uma mega-reportagem com sua análise sobre o comandante, chamando toda a obra de  sua vida de "farsa" e taxando-o de "assassino".

Bom, não acho que ele tenha sido perfeito haja visto que era um ser humano, mas chamar o Che de assassino, na minha opinião, é totalmente equivocado. Eu não gosto de mortes, mas não sei de nenhuma guerra ou revolução que tenha acontecido sem sangue. Mesmo a tão propagandeada campanha pela libertação da Índia, liderada pelo pacifista Gandhi, teve mortes de ambos os lados.

Não ficarei aqui defendendo o comandante dos ataques da direita, sei que pessoas melhores já estão fazendo isso por mim. Quero apenas prestar minha singela homenagem ao Che.

Tenho consciência de muitos defeitos do homem Che Guevara, mas não posso negar que a imagem e a história dele foram fundamentais na minha inspiração política. Em diversos momentos difíceis da minha militância (e mesmo da minha vida pessoal) o exemplo de coragem, determinação e compaixão do Che foram fundamentais pra que eu não virasse mais um jovem lobotomizado pela mídia e pelo estilo de vida tosco movido a alienação, baladas enlatadas e vícios.

Até hoje me inspiro no exemplo de Che Guevara e agora, prestes a completar 40 anos de sua morte, fico feliz em constatar que seu exemplo não foi esquecido; e que não será uma reportagem no maior folhetim da direita brasileira que apagará seu legado revolucionário no coração da juventude digna e rebelde da América Latina.

Segue alguns vídeos em homenagem ao comandante. Peço especial atenção ao segundo, um Hip Hop feito por jovens cubanos. O ultimo é uma versão "pop" de Hasta Siempre.

http://www.youtube.com/watch?v=SSRVtlTwFs8  

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Carta de repúdio à repressão em Myanmar (antiga Birmânia)

Ao embaixador de Myanmar (antiga Birmânia) no Brasil

Venho, através deste email, manifestar o quanto segue:

Desde agosto de 2007 venho acompanhando, através da mídia internacional, os protestos ocorridos em Myanmar (antiga Birmânia) contra o aumento dos combustíveis e pelo fim do regime militar que impera naquele país.

Tais protestos estão sendo liderados por monges budistas da linha Theravada, filosofia espiritual a qual sou simpatizante no Brasil e que tem sido de grande valia na minha evolução pessoal. Também acompanho, com indignação e preocupação, a maneira selvagem com que o governo de Myanmar está reprimindo tais protestos, ordenando que o exército abra fogo contra seu próprio povo desarmado e seus líderes religiosos.

Soma-se à esses atos de repressão as seguintes medidas bárbaras adotadas pela Junta Militar: o bloqueio da internet e de ligações telefõnicas internacionais, a proibição de portar celulares e câmeras, o toque de recolher, a proibição de reuniões com mais de cinco pessoas e o cerco e invasão aos mosteiros e templos budistas com o intuito de impedir os monges de liderarem as manifestações pró-democracia.

Como se não bastasse tamanha atrocidade contra a liberdade de expressão, em pleno século XXI, hoje leio na mídia internacional que imagens feitas por satélite confirmam informações sobre vilarejos incendiados, deslocamentos forçados e outras violações dos direitos humanos em Myanmar.

A Associação Americana pelo Avanço da Ciência informou que fotos em alta resolução feitas por satélites comerciais documentam o aumento da presença militar em 25 pontos no leste de Myanmar. Tais fotos coincidem com denúncias de abril deste ano de que um grupo de vilarejos no Estado de Karen tinha sido incendiado por forças militares. Segundo a mídia internacional no lugar aonde deveriam estar os vilarejos aparecem manchas escuras.

Na minha opinião tamanha repressão comprova que a situação dos Direitos Humanos em Myanmar está muito pior do que em 1988. Em 1988 a atual junta militar tomou o poder do ditador anterior, assassinando em torno de 3.000 estudantes que lutavam por democracia. Além disso, não posso deixar de mencionar o fato de que a Junta Militar mantém prisioneira a primeira ministra eleita de Myanmar, Suu Kyi, há mais de 11 anos.

Também acompanho, com assombro, o fato do governo de Myanmar estar construindo uma nova (e caríssima) capital, inspirada em arquitetura européia (em detrimento da cultura tradicional de seu país), enquanto a maior parte de seu povo vive em estado de pobreza. Tal empreitada, faraônica e sem sentido, num país aonde as pessoas morrem de fome, remete lembrança à tiranos descompensados que entraram para a história da humanidade, como Nero (antigo imperador de Roma) e Kim Il Sung (falecido ditador da Coréia do Norte).

Senhor embaixador, após relatar acontecimentos que com certeza devem ser de seu conhecimento gostaria de lembrá-lo de que na história da humanidade as tiranias sempre encontraram o seu fim. Mais cedo ou mais tarde o oprimido consegue sair do julgo do opressor e escreve a história sob sua ótica.

Atualmente, fora do regime fechado de Myanmar e de seus países aliados, o mundo já julga seu governo como uma das ditaduras mais cruéis dos ultimos tempos. Existem filmes, documentários, livros, reportagens e uma ampla rede de solidariedade ao movimento pela democracia na Birmânia (atual Myanmar).

Os recentes acontecimentos envolvendo os monges budistas reforçam essa rede internacional pela democracia, pela humanidade, e pode ter certeza que independente do resultado imediato das mobilizações budistas elas servirão para ampliar e reforçar essa rede, agora com a participação muito mais ativa da comunidade budista internacional.

Vivemos numa era aonde o movimento democrático aprendeu com a queda das ditaduras em outras partes do mundo. Além de manifestar meu repúdio às atitudes bárbaras de seu governo, manifesto que a partir de agora me integro à essa rede pela democracia na Birmânia, e ajudarei no que for possível pelo fim do regime militar em seu país. Tenho fé que em pouco tempo enviarei outro email para essa embaixada; porém, felicitando o novo regime democrático que será erguido sobre os escombros da ditadura atual.

VIVA A LUTA DEMOCRÁTICA DO POVO BIRMANÊS

VIVA A LUTA DOS MONGES BUDISTAS THERAVADA

LIBERDADE A AUNG SAN SUU KYI

São Paulo, 29 de setembro de 2007

André Takahashi

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O Punho da Serpente Sagrada

Comecei a treinar Kung Fu estilo Shen She Chuen (Punho da Serpente Sagrada). Estou a pouco tempo, mas sinto que é o estilo que sempre procurei na minha vida. Pra ajudar na difusão de sua prática postei um texto bem didático com seu histórico e principais técnicas. Na minha opinião toda militância deve estar ligada à alguma atividade física que cultive a saúde, a ética e a disciplina do praticante.


Abraços e boa leitura.

Site da Escola Liberdade
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Shen She Chuen – Punhos da Serpente Sagrada

Mesmo não sendo um estilo muito divulgado no ocidente, o SHE CHUEN é muito popular em algumas regiões da China, sudeste asiático, Malásia e Indonésia, onde as variedades são tão numerosas que se torna difícil mencioná-las.

Nestes países, as cobras são usadas freqüentemente na medicina e essa combinação de "veneno letal" e "medicinal" dão uma aura de mistério a este réptil.

O Templo do Bambu, na província de FU JIEN especializou-se no treino de SHE CHUEN e lá encontramos formas e técnicas das mais variadas como: TCHIN SHE (Serpente Dourada), SHE WAN (Serpente Rei), LU ZHU SHE (Serpente do Bambu Verde), entre outras.

Elementos de outros estilos, como o TIGRE e o GATO, foram incorporados às técnicas originais. Da mesma forma, muitos chutes do PEI SHAO LIN (norte), foram adicionados para completar o sistema. Vários estilos como o TAI CHI CHUEN, HSING-I CHUEN e WING CHUN, cederam técnicas ao estilo.

Nosso estilo é o SHEN SHE CHUEN, desenvolvido por HSU YIN FONG que foi discípulo de um grande monge que dominava muito bem o SHAO LIN SHE CHUEN, chamado LIN CHIN HO.

Conta-se que o monge LIN e um amigo seu chamado LONG FON CHAN, perito na forma PAI HOK CHUEN (Garça Branca), junto com mais sete mestres de estilos diferentes, fundaram uma ordem chamada TCHÍOU LONG SHI (A Ordem do Nove Dragões). Como se tratava do período do domínio MANCHU, era comum na época o surgimento destas entidades que tinham como objetivo divulgar e treinar jovens contra o regime vigente que tanto maltratava o povo.

Da convivência entre os dois mestres e da prática diária comum entre os mesmos, surgiu uma técnica na qual sua principal seqüência era executada por duas pessoas, que veio a ser chamada HOK SHE TCHU (União da Garça e da Serpente), que foi compilada em um livro e apresentada para o restante dos mestres pertencentes à ordem. Depois da apresentação e um teste, obteve aprovação de todos os presentes.

A principal característica desta técnica era que os dois executantes se alternavam em posturas altas e baixas, ataques e defesas, estando sempre um suprindo a deficiência angular do outro, ou seja, cobrindo a abertura que por ventura ficasse na ocasião de um determinado ataque.

Com a propagação da Ordem, os MANCHUS começaram a dedicar maior atenção a ela, até que certo dia foram mandados alguns oficiais incógnitos para descobrir quem seria o responsável pela Ordem que tanto incomodava determinadas regiões. Descobertos os responsáveis, foi contratado um famoso assassino chamado CHIEN LIANG, para pôr fim nos mestres e conseqüentemente, na Ordem.

Pouco tempo depois, reunidos em uma casa, os mestres discutiam sobre o andamento dos seus propósitos, e o monge LIN expunha a todos os últimos acontecimentos enquanto os outros bebiam chá, ouvindo lentamente o narrador. Porém, o que todos não sabiam é que CHIEN LIANG, sabendo das reuniões semanais, adentrara na casa na noite anterior e envenenara a água, que foi usada na feitura do chá que todos bebiam. Portanto, escondido, CHIEN só esperava o efeito do veneno para começar a matança.

Pouco tempo passou, o veneno começou a surtir efeito e os mestres começaram a agonizar. Aproveitando isso, CHIEN, com o rosto encapuzado, começou a matar um a um todos os mestres, menos o monge LIN, que por estar narrando, havia bebido muito pouco para sofrer o mesmo efeito imediato que os outros. Assim, quando atacado, LIN teve forças suficientes para reagir e contra-atacar o matador, que teve seu ombro perfurado até a segunda falange dos dedos do monge, deixando-lhe uma marca que mais tarde o identificaria.

Ao fugir para as montanhas, quase morto, o monge foi socorrido por um jovem lenhador chamado HSU YIN FONG, que, recolhendo-o para sua cabana, medicou-lhe e o salvou da morte certa.
  

Ansiando descobrir quem era o matador, o monge LIN passou a ensinar ao jovem a sua técnica, e depois de algum tempo, YIN FONG munido de um exemplar falso do livro HOK SHE TCHU, passou a visitar várias cidades fazendo o possível para chamar a atenção para a posse do livro, pois quem tentasse obtê-lo tinha conhecimento do massacre. Assim, ele buscava identificar a marca denunciadora no ombro esquerdo.

Nesta busca, o jovem YIN FONG enfrentou diversos lutadores e líderes de diversos clãs, como por exemplo, os irmãos TING, três arruaceiros, logo depois ZHU, o quebrador de ossos, muito temido na região por sua técnica, força e tamanho.

Em seguida, membros do clã WU TANG, Madame SUEN, senhora do clã HEI LONG (Dragões Negros), PO, líder do clã KAI PAN (mendigo), a senhorita TAN do clã SZE CHUEN, mestre HUANG e sua filha HUANG JUN do clã FEI HU (Tigres Voadores), FANG HSI PING do clã ER MEI, um dos mais respeitados esgrimistas com a espada de gume duplo (chien), e finalmente, o líder do clã HEI LONG (Dragões Negros), que era ninguém menos que o matador dos membros da TCHÍOU LONG SHI, CHIEN LIANG.

Depois de uma batalha difícil, HSU YIN FONG derrotou o matador, vingando assim a morte de todos os mestres assassinados naquela que foi a última reunião da Ordem dos Nove Dragões.

O monge LIN CHIN HO continuou a ensinar HSU YIN FONG por mais alguns anos, porém, desejando maior respaldo ao aprendizado de seu pupilo, o monge LIN o recomendou a outro monge amigo no mosteiro SHAO LIN, onde YIN praticou por poucos anos. Logo depois de sua chegada ocorreu a invasão e destruição do mosteiro e ele acompanhou o monge CHIEN SIEN e outros amigos, entre eles, HU WEI QUAN, criador do estilo HUA CHUEN.

YIN FONG acompanhou o grupo até que eles foram obrigados a se separar, e visto que o monge LIN já havia falecido, ele rumou para NAN CHING, continuando o aprimoramento do que aprendera com o seu falecido e amado mestre. Em sua homenagem, passou a chamar a sua técnica de SHEN SHE CHUEN, pois SHEN em chinês significa algo como Deus, sagrado ou divino, e como o seu mestre era um monge, achou o nome adequado para identificar aquele que seria o seu estilo.

Além de uma técnica impecável, YIN FONG era possuidor de um gênio explosivo, temperamento arrogante e atrevido, o que lhe custou desafios memoráveis com lutadores famosos, entre eles: TIE TOU HOU SHAN, o famoso Monge da Cabeça de Ferro, LI AO, o grande mestre de MUO ZHANG (Palma do Demônio), o gigante BAI LAI da Mongólia, entre muitos outros, sem que nunca sofresse uma derrota.

YIN FONG andou por quase todo o sudeste asiático, TIBET, MONGÓLIA, INDIA e boa parte da China, depois, mais velho e cansado, voltou a KWANTON, onde a viúva de HU WEI KWAN, YU CHUN e seu filho HU HSUE TCHEN o acolheram e ele passou a morar no clã dos HU. Depois de algum tempo, passou a ministrar aulas do seu estilo ao filho do antigo amigo, com aulas diárias até a sua morte em 1790.

Assim, honrando seu mestre, HU HSUE TCHEN incorporou o SHEN SHE CHUEN ao currículo do HUA CHUEN, e o estilo veio passando por gerações até nossos dias.

Características Gerais

O estilo SHEN SHE CHUEN é executado com as mãos esculpindo a cabeça de uma serpente, em uma mistura de "duro" e "suave". Contando com movimentos lentos e suaves, o adversário pode surpreender-se com sua flexibilidade, velocidade e força, desde que bem concentrado o CHI (energia interior).

Seu objetivo nos ataques é a busca dos pontos vitais e sensíveis, buscando olhos, garganta, plexos, vãos entre as coxas e abdômen.

As Cinco Táticas

As cinco táticas indispensáveis para o nosso estilo são: VELOCIDADE, ENVOLVIMENTO, SURPRESA, FUGA e SALTOS.

VELOCIDADE: atacar com batidas rápidas e inesperadas, usando passos rápidos, ágeis e leves.

ENVOLVIMENTO: à curta distância, envolver os membros do oponente confundindo suas posturas e usando-as a seu favor. Quando à longa distância, aguardar a abertura em uma postura adequadamente contida.

SURPRESA atacar em diferentes ângulos.

FUGA: quebrando o contato e escapando quando o golpe não obtiver a penetração adequada.

SALTOS: para trás ou para os lados, evitando ataques desnecessários, não comprometendo os membros principais para locomoção e equilíbrio.

Depois de um certo tempo, o praticante inicia o treinamento do U TIE DI (5 dedos de ferro) e SHUAI ZHANG (palma vibratória).

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(Vídeo) Bem vindo à Coréia do Norte

Torre da Idéia JucheTempos atrás estava pesquisando sobre a situação atual da Coréia do Norte, e me aprofundei no estudo de uma aberração ideológica-pseudoespiritual criada pelos tiranos locais chamada Ideia Juche

A
Idéia Juche é um segmento do marxismo-leninista-estalinista e também a ideologia oficial de estado da República Popular(?)
Democrática(?!) da Coréia do Norte. O nome, em Coreano, significa
"auto-estima". O ideólogo do Juche foi o fundador da Coréia do Norte, Kim IL Sung.
Fiquei surpreso com o tipo de "ideologia" que o Juche promove, e com o
fato dele ser divulgado constantemente em todos os aspectos da vida de
um norte-coreano. O Juche nada mais é que uma seita de controle mental,
que chega ao absurdo de reescrever o calendário do país tendo o
nascimento de Kim Il Sung como o prmeiro ano da "Era Juche".

Lendas absurdas como o nascimento de Kim Jong Il,
filho de Kim Il Sung, ter sido anunciado por um pássaro falante que
declarou que ele seria o futuro líder planetário são constantes na
cosmologia da Idéia Juche. 

Após essa pesquisa conversei com um colega do CMI Brasil que me apresentou o documentário "Welcome to North Korea" (Bem vindo à Coréia do Norte), dirigido e produzido por Peter Tetteroo e Raymond Feddema. "Bem vindo à Coréia do Norte" recebeu o prêmio de melhor documentário no International Emmy award de 2001.

O
documentário retrata a grotesca realidade desse país estalinista, aonde
as pessoas sofrem lavagem cerebral a todo momento, aonde o povo não têm
o que comer, mas mesmo assim o governo mantém um ambicioso programa
nuclear. O documentário é angustiante, dá a impressão de estar
assistindo um filme de ficção científica que retrata
uma sociedade pós-apocalipse nuclear. As ruas desertas, as imagens
proibidas de pessoas comendo cascas de árvores pra matar a fome e a
pregação ideológica oficial, formam uma combinação que revolta qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico.

Pior
que a existência de um regime como a Coréia do Norte é a vista grossa
que boa parte da esquerda, principalmente a institucional-partidária
de viés marxista, faz desse regime fascista disfarçado de socialista. 
Já vi revista do PCdoB e jornalzinho de esquerda falando que o regime
norte-coreano é democrático e legítimo. Aos "socialistas" que defendem o regime norte-coreano, alegando que o mesmo é uma democracia, façam-me um favor: parem de insultar
minha inteligência!!!  Espero que os amantes da
liberdade sejam fortes o suficientes para impedir que  desvios
genocidas como a Coréia do Norte se repitam na história da
humanidade. Boa sorte ao povo da Coréia do Norte, e que encontre um fim pra esse pesadelo chamado Juche. 

(Vídeo) Bem vindo à Coréia do Norte

http://www.youtube.com/watch?v=FJ6E3cShcVU

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