(Vídeo) O irmão da Mel

Curta de Kung Fu, Parkour e Dança contemporânea.

http://www.youtube.com/watch?v=JylcGbvi9J0

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Elfen Lied Lilium Extended Version

Lilium

Os iusti meditabitur sapientia
Et lingua eius loquetur iudicium

Beatus vir qui suffert tentationem
Quoniam cum probatus fuerit
Accipiet coronam vitae

Kyrie Ignis Divine eleison

O quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena
O castilas lilium

http://www.youtube.com/watch?v=Djo7x2yeHew

Elfen Lied

(…) Sem sombra de dúvida, violência e nudez são os
aspectos mais chamativos do anime num primeiro momento. E
paradoxalmente, não o tornam vulgar, ou diminuem sua qualidade; pelo
contrário, são pontos bem trabalhados, e que, além de terem razão de
ser, dizem de forma bem clara: “xô, crianças!”. Definitivamente, Elfen
Lied não é um desenho infantil. É adulto. (…)
 
Choque é a palavra
de ordem no desenho. Cenas como o passado de Mayu, vítima de um
padrasto pedófilo, ou a morte do cachorrinho de Lucy, num flashback,
são bárbaras. E criam um gancho para a raiva de Lucy em relação à
humanidade. Adentrando no terreno especulativo, arrisco dizer que Elfen
Lied é uma crítica ferrenha às debilidades e imperfeições grotescas dos
seres humanos. >>> continua…


leia na integra:

http://www.rodrigoghedin.com.br/2006/09/22/diclonius-vectors-e-lembrancas-divagacoes-sobre-elfen-lied/

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O bom senso adverte:

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Lula em: Metammorfose Ambulante

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Irã decidiu deixar de vender petróleo em dólares

Retirado do jornal português Mudar de Vida

Meu comentário: Há anos o Irã anunciava que tomaria essa medida, mas nunca colocava em prática. Creio que essa decisão só foi confirmada devido ao relatório da CIA que afirma que seu programa de armas nucleares está congelado. Dessa forma, os EUA não tem a grande desculpa para uma intervenção militar.

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O Irão decidiu deixar de vender o seu petróleo a troco de dólares
norte-americanos, passando a transaccioná-lo por outras divisas –
anunciou o ministro iraniano Davoud Danesh-Jafari.
O dólar dos EUA é ainda a principal moeda para as transacções
internacionais de petróleo – hegemonia essa mantida cada vez mais à
custa do poderio militar. Mas a continuada quebra de valor que tem
sofrido face ao euro (e mesmo em relação a outras moedas, como a
chinesa, a japonesa ou a russa) faz com que os países exportadores de
petróleo que recebem pagamentos em dólares percam dinheiro.

O Irão (quarto produtor mundial) propôs aos outros parceiros
exportadores que se diversificasse a venda de crude por outras moedas,
tendo tido, até agora, apenas o apoio da Venezuela. Mas é possível que
outros sigam atrás se a medida vingar.

Em 2002 o Iraque tomou a mesma decisão que os iranianos agora tomaram,
facto que acelerou os preparativos de invasão por parte dos EUA. Os
norte-americanos temem, ontem como hoje, perder influência nos mercados
se se verificar que decisões desta espécie produzem um efeito de dominó
em vários países – e a respeito não apenas do petróleo mas também de
outras trocas internacionais em que o dólar tem ainda grande peso.

Uma redução drástica do uso do dólar como moeda internacional poderia
significar um colapso da economia norte-americana, que é hoje, na
verdade, uma economia fraca, dependente em grande medida da
preponderância do dólar com meio de pagamento.

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Política de boteco

Um certo mestre diz que existem duas grandes maneiras de receber lições da vida: pelo amor ou pela dor. Dessa forma, quando a compreensão plena não chega pela via do amor, da paz, o conhecimento acaba chegando pela dor; dor que geralmente decorre do erro insistente da pessoa em pensar que sabe, mas na verdade não sabe ou não aplica o que sabe.
 
Hoje recebi um conhecimento pela dor e, como é de se esperar, não foi agradável.  O conhecimento que adquiri foi que pessoas com prática política militante devem tomar muito cuidado ao conversar sobre política em bares, principalmente com gente bêbada que não tem o mínimo de prática e compromisso político militante. De preferência deve-se evitar essa situação. Sempre tive essa noção, mas hoje a situação desagradável que se desenrolou me fez sentir as consequências de ignorar essa regra. Regra que deveria ser sagrada para militantes, ativistas e pessoas que buscam justiça social terem um dia-a-dia mais saudável.
 
Mesmo não bebendo alcool mantenho o costume de conviver com gente que bebe. Querendo ou não o alcool é "O" agente socializador no mundo atual; e muitos dos meus conhecidos bebem pra quebar sua rotina, entorpecer suas mentes por alguns momentos, esquecer dos problemas e reflexões e tornar suas vidas mais suportáveis.  Dessa forma, no ultimo ano, me tornei um sóbrio no meio dos que bebem. Com o tempo, admito, adquiri uma certa arrogância, pois chega um momento da noite aonde você ser o único totalmente sóbrio te dá uma vantagem estratégica na compreensão da dinâmica social. Principalmente se você já teve o costume de beber.
 
Vamos ao fato: hoje estava num bar com alguns conhecidos e encostei numa mesa de boteco aonde três outros conhecidos estavam bebendo cerveja,   eles já haviam tomado uma quantidade considerável e começamos a falar de assuntos da faculdade aonde nos formamos e a conversa tomou um viés político. Apenas contextualizando: as três pessoas que estavam na mesa são muito amigas entre si e eu nunca fui íntimo dos mesmos, por diversos motivos, mas sempre mantivemos um certo respeito e temos alguns amigos em comum. Um trabalha em banco e os outros dois em sindicatos e associações patronais. Os que trabalham nos sindicatos e associações patronais sempre amaldiçoaram seus trabalhos, estando lá apenas para pagar as contas sem ter um compromisso real com essa atividade. 
 
Voltando ao fato: a conversa tomou um viés político e um dos três começou a soltar aquele velho papo senso comum de "política é assim mesmo, não dá pra fazer diferente" etc etc. A pessoa em questão (conhecida por militantes GLBT da ESP como "TFP") começou a me questionar que tipo de mundo eu queria, que provas eu tinha do que estava falando, insinuou que eu buscava uma utopia e, ao mesmo tempo, não me deixava responder às suas colocações e ficava despejando "argumento" atrás de "argumento" (com áspas mesmo).
 

Estava visível que a pessoa soltava algo que estava preso na sua garganta há muito tempo, a questão não era o assunto em si, mas o julgamento que essa pessoa tinha de mim esses anos todos e nunca teve coragem de falar diretamente. Ela simplesmente estava soltando, de uma forma tosca e indireta, tudo aquilo que estava preso na sua garganta há anos. Como diz um grande ditado popular: "A bebida entra e a verdade sai".  E a verdade era que a pessoa e seus dois amigos íntimos sempre tiveram muita aversão à minha postura política.
 
Quando a conversa com o primeiro atingiu um nível de desgaste total, e eu já pensava em sair da mesa, seu amigo (que defendia o sistema educacional da ditadura em sala de aula) disse, gaguejando e visivelmente receoso:
 
"Takahashi, é uma merda discutir política com você. Você tem idéias legais e um embasamento, mas não aceita opiniões diferentes. Eu, fulano e fulana quando conversamos de política é super agradável, sempre aceitamos a opinião do outro, voltamos atrás, mudamos de opinião etc etc."  
 
Nessa hora respondi:
 

"Fulano, vocês não gostam de discutir política comigo porque pra mim política é um compromisso diário no qual gasto horas de prática; precisa de argumentos muito bons pra eu voltar atrás nas minhas opiniões."
Após essa afirmação pedi licença e sai da mesa.
 
Para os três que estavam discutirndo comigo não é assim. Para eles a política só passou pelos textos da faculdade e em algumas conversas descompromissadas de bar, aonde o  mais importante é manter o clima "super-agradável". Dessa forma, é muito fácil um jogo retórico fazê-los "voltar atrás", "mudar de opinião" (desde que o outro também mude e entrem numa síntese pseudo-dialética), pois para eles não está em disputa algo que tenha a ver diretamente com seu estilo de vida, não está em disputa conceitos e análises que são testados na prática militante e acompanhamento diário do assunto. Para eles, no máximo, a grande questão é um delicioso joguete polêmico e intelectualóide, regado à cerveja e retórica ilustrada pseudo-sociologica, sempre mantendo o clima "super agradável" (queria saber como é um clima "super agradável" com alguém defendendo o sistema educacional da ditadura). No caso específico de dois deles, com suas opiniões embasadas em experiências práticas nos seus respectivos EMPREGOS, em sindicatos e  associações patronais (leia-se: emprego é bem diferente de militância, de fazer algo que você gosta, acredita, estuda e realmente se dedica. militância pode até ser remunerada, mas é diferente de EMPREGO)
 
Não estou falando que pessoas sem prática política militante não devem ter suas opiniões consideradas. Estou dizendo que para conversar sobre política com gente que não tem o mínimo comprometimento moral com o assunto a mesa do bar não é o melhor ambiente. Além disso, nós, militantes, ativistas e pessoas em geral comprometidas com justiça social, devemos sempre avaliar se vale a pena conversar desse assunto em determinado contexto e com determinadas pessoas. O que você vai ganhar ou perder tocando nesse assunto? Você pode plantar espinhos à toa, e eles te picam quando você menos espera. No meu caso, felizmente, a descoberta do espinheiro foi em uma insignificante mesa de bar, aonde interrompi o  momento "super agradável" de três pessoas ocupadas demais com suas vidas.  Em outros casos esses espinhos podem custar algo mais valioso. Por isso, tomem cuidado com o que plantam por aí. O ser humano tem dois braços, duas pernas, dois olhos, dois ouvidos e apenas uma língua. É algo pra se pensar…
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Debate lança A Revolução Boliviana no Cedem/UNESP

No próximo dia 8 de dezembro (sábado), será lançado o livro A Revolução Boliviana, de Everaldo de Oliveira Andrade, publicado pela Editora Unesp, em debate no Centro de Documentação e Memória (Cedem) da Unesp, em São Paulo. Além do autor, participam da mesa Antônio Rago Filho (PUC-SP) e Murilo Leal Pereira Neto (Faccamp – CEMAP).  A Revolução Boliviana integra a Coleção Revoluções do Século 20, organizada e dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa. A obra analisa as peculiaridades da insurreição de massas na Bolívia em 1952. Busca demonstrar que o sentido do progresso e da ruptura com os marcos do atraso econômico e social do capitalismo não esteve nas mãos das burguesias nacionais, mas das maiorias populares, tendo à frente seus setores mais politizados e organizados no movimento operário.

O evento acontece no Cedem/Unesp, à Praça da Sé, 108, 1º andar, Centro, fone (11) 3105-9903, às 14h. Inscrições gratuitas devem ser feitas pelo e-mail ssantos@cedem.unesp.br. O debate é uma promoção do Centro de Estudos Mário Pedrosa (CEMAP).
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Debate sobre os telecentros: Linux X Windows Vista

Participe do debate sobre o uso de software livre nos Telecentros de SP. Participação de Waldemar Junqueira Ferreira Neto, Coordenador Geral de Inclusão Digital da Prefeitura, e Sérgio Amadeu, responsável pela implantação dos Telecentros da ex-prefeita Marta Suplicy.
 
Quando: 10/12, às 19h

Onde: Auditório do Sindicato dos Jornalistas – Rua Rego Freitas, 530 – sobreloja
Mais informações: http://www.nossasaopaulo.org.br/nssp.index.asp
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Teto desaba na Escola de Sociologia e Política (ESP)

Essa semana, segunda feira dia 03, desabou o teto de uma sala da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, quase acertando a cabeça de 4 estudantes que se encontravam na sala esperando o início da aula. Hoje de manhã dei uma passada pra ver a situação da sala. A estrutura caiu de podre, carcomida por cupins.

É triste ver essa situação de descaso na faculdade aonde me formei e que tenho um certo carinho. Pior que o descaso criminoso dos mantenedores da faculdade foi a reação dos estudantes, que simplesmente aceitaram o ocorrido e continuaram "seguindo as instruções". Na hora ninguém teve a idéia de fazer uma mobilização, chamar a mídia ou denunciar o ocorrido na prefeitura. Ficaram todos assustados, mas sem atitude, ótimos cordeirinhos. Se esse é o futuro da sociologia adeus pensamento crítico, quanto mais atitude crítica.

O pessoal do Centro Acadêmico Florestan Fernandes, gestão Chico Mendes, entidade representativa dos estudantes, não se encontrava na ESP no momento, sendo avisados do ocorrido por telefone mais de 3 horas depois. Hoje de manhã a gestão estava fotografando a cena do acidente e tentando vender a pauta para algum veículo de mídia, mas os grandes jornais alegam que a pauta tá "antiga", que tinha que ter denunciado na hora do acidente. Bom, pelo menos o registro fotográfico foi publicado no site do Centro de Mídia Independente. Espero que eles tenham feito a denúncia na prefeitura, pois o que ocorreu não pode ser esquecido.

A Fundação Escola de Sociologia e Política – FESPSP (mantenedora da ESP) pretende aumentar a mensalidade pro ano que vem em 5%, fazendo o valor chegar a quase R$600,00. Além disso, é de conhecimento público que eles arrecadam muito dinheiro vendendo consultorias pro poder público. A dúvida que tá pairando entre os estudantes da ESP é: Aonde tá sendo investido esse dinheiro? Na instalação de catracas que poderão impedir a entrada de inadimplentes? Em uma futura instalação de câmeras para fiscalizar os estudantes sob pretexto de "segurança"? Bom, mas se depender do grau de mobilização dos atuais estudantes da ESP a FESPSP pode ficar tranquila, não passarão de perguntas sem ação.

Cordeirinhos…. 

 

 

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“Não” vence na Venezuela.

escuálidos vencem na Venezuela...por enquanto. (foto AP) Nesta madrugada saíram os resultados do referendo na Venezuela. Segundo a apuração do CNE, 50,7% dos venezuelanos votaram contra o
primeiro bloco de artigos submetidos à consulta, enquanto 49,29%
optaram pelo "sim". O segundo bloco de reforma foi rejeitado por 51,05%
dos eleitores enquanto 48,94% o aprovaram. Diferença apertada.

Não vou me alongar muito sobre esses resultados e nem na análise. Minha opinião é que além de limitações estratégicas que abordarei em outro post houveram seis fatos (sendo quatro totalmente EVITÁVEIS) durante a campanha que foram decisivos para uma derrota tão apertada:

1) Desgaste por causa do episódio com o rei da Espanha na Cúpula Ibero-Americana

2) Desgaste devido ao tensionamento nas relações com a Colômbia. Pra piorar a situação Chávez leu, em rede nacional, uma carta de Manuel Marulanda, líder das FARC, um dia antes do pleito. Total sem noção!!! Esse fato foi bem explorado pelos meios opositores para assustar os mais moderados.

3) Provável operação de guerra psicológica do governo norte-americano extremamente bem plajenada e articulada com os escuálidos, como foi denunciado por bolivarianos e pelo jornal Washington Post (leia aqui outra matéria sobre essa conspiração).

4) Renúncia do ministro da defesa Raúl Isaias Baduel que foi para o lado da oposição.

5) Saída definitiva do partido PODEMOS (social-democrata) da base de apoio do bolivarianismo e seu posicionamento contra a reforma constitucional do jeito que foi proposta. 

6) Tiroteio entre bolivarianos e oposicionistas dentro da Universidade Central da Venezuela (UCV). 

Outro fato interessante é que os institutos de pesquisa que asseguravam uma vitória do NÃO na pesquisa de boca de urna falavam que o SIM estava vencendo, arrancando, dessa maneira, declarações do governo para que o resultado fosse respeitado por ambas as partes. Suponho que esse "vazamento"  da pesquisa de boca de urna tenha sido um "golpe de mestre" da oposição. 

O lado bom da derrota é que mostrou que as eleições na Venezuela são limpas, sem trapaças como sempre acusava a oposição. Outra lição que pode (ou não) sair dessa derrota é que Hugo Chávez seja mais humilde na condução do processo revolucionário. Na minha avaliação não foi a oposição que ganhou, mas Hugo Chávez que perdeu, pois não soube conduzir o processo com a devida serenidade e liderança moral. Mesmo membros da base de apoio bolivariana reconheciam desvios em alguns pontos da reforma constitucional (e não estou falando da reeleição indefinida, que é normal em diversos países "democráticos" como a Inglaterra).

Espero que Chávez aprenda com essa primeira derrota, pois ainda há tempo de revertê-la. Seu mandato vai até 2013 e até lá muita coisa vai acontecer na Venezuela e na América Latina. Humildade, paciência, serenidade e a compreensão de que a política deve ser uma extensão da ética são valores que precisam ser trabalhados para o processo bolivariano se renovar e não morrer na praia.

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