Curta de Kung Fu, Parkour e Dança contemporânea.
http://www.youtube.com/watch?v=JylcGbvi9J0
Curta de Kung Fu, Parkour e Dança contemporânea.
http://www.youtube.com/watch?v=JylcGbvi9J0
Lilium
Os iusti meditabitur sapientia
Et lingua eius loquetur iudicium
Beatus vir qui suffert tentationem
Quoniam cum probatus fuerit
Accipiet coronam vitae
Kyrie Ignis Divine eleison
O quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena
O castilas lilium
http://www.youtube.com/watch?v=Djo7x2yeHew
Elfen Lied
leia na integra:
Retirado do jornal português Mudar de Vida
Meu comentário: Há anos o Irã anunciava que tomaria essa medida, mas nunca colocava em prática. Creio que essa decisão só foi confirmada devido ao relatório da CIA que afirma que seu programa de armas nucleares está congelado. Dessa forma, os EUA não tem a grande desculpa para uma intervenção militar.
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O Irão decidiu deixar de vender o seu petróleo a troco de dólares
norte-americanos, passando a transaccioná-lo por outras divisas –
anunciou o ministro iraniano Davoud Danesh-Jafari.
O dólar dos EUA é ainda a principal moeda para as transacções
internacionais de petróleo – hegemonia essa mantida cada vez mais à
custa do poderio militar. Mas a continuada quebra de valor que tem
sofrido face ao euro (e mesmo em relação a outras moedas, como a
chinesa, a japonesa ou a russa) faz com que os países exportadores de
petróleo que recebem pagamentos em dólares percam dinheiro.
O Irão (quarto produtor mundial) propôs aos outros parceiros
exportadores que se diversificasse a venda de crude por outras moedas,
tendo tido, até agora, apenas o apoio da Venezuela. Mas é possível que
outros sigam atrás se a medida vingar.
Em 2002 o Iraque tomou a mesma decisão que os iranianos agora tomaram,
facto que acelerou os preparativos de invasão por parte dos EUA. Os
norte-americanos temem, ontem como hoje, perder influência nos mercados
se se verificar que decisões desta espécie produzem um efeito de dominó
em vários países – e a respeito não apenas do petróleo mas também de
outras trocas internacionais em que o dólar tem ainda grande peso.
Uma redução drástica do uso do dólar como moeda internacional poderia
significar um colapso da economia norte-americana, que é hoje, na
verdade, uma economia fraca, dependente em grande medida da
preponderância do dólar com meio de pagamento.
Mais informações: http://www.nossasaopaulo.org.br/nssp.index.asp
Essa semana, segunda feira dia 03, desabou o teto de uma sala da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, quase acertando a cabeça de 4 estudantes que se encontravam na sala esperando o início da aula. Hoje de manhã dei uma passada pra ver a situação da sala. A estrutura caiu de podre, carcomida por cupins.
É triste ver essa situação de descaso na faculdade aonde me formei e que tenho um certo carinho. Pior que o descaso criminoso dos mantenedores da faculdade foi a reação dos estudantes, que simplesmente aceitaram o ocorrido e continuaram "seguindo as instruções". Na hora ninguém teve a idéia de fazer uma mobilização, chamar a mídia ou denunciar o ocorrido na prefeitura. Ficaram todos assustados, mas sem atitude, ótimos cordeirinhos. Se esse é o futuro da sociologia adeus pensamento crítico, quanto mais atitude crítica.
O pessoal do Centro Acadêmico Florestan Fernandes, gestão Chico Mendes, entidade representativa dos estudantes, não se encontrava na ESP no momento, sendo avisados do ocorrido por telefone mais de 3 horas depois. Hoje de manhã a gestão estava fotografando a cena do acidente e tentando vender a pauta para algum veículo de mídia, mas os grandes jornais alegam que a pauta tá "antiga", que tinha que ter denunciado na hora do acidente. Bom, pelo menos o registro fotográfico foi publicado no site do Centro de Mídia Independente. Espero que eles tenham feito a denúncia na prefeitura, pois o que ocorreu não pode ser esquecido.
A Fundação Escola de Sociologia e Política – FESPSP (mantenedora da ESP) pretende aumentar a mensalidade pro ano que vem em 5%, fazendo o valor chegar a quase R$600,00. Além disso, é de conhecimento público que eles arrecadam muito dinheiro vendendo consultorias pro poder público. A dúvida que tá pairando entre os estudantes da ESP é: Aonde tá sendo investido esse dinheiro? Na instalação de catracas que poderão impedir a entrada de inadimplentes? Em uma futura instalação de câmeras para fiscalizar os estudantes sob pretexto de "segurança"? Bom, mas se depender do grau de mobilização dos atuais estudantes da ESP a FESPSP pode ficar tranquila, não passarão de perguntas sem ação.
Cordeirinhos….
Nesta madrugada saíram os resultados do referendo na Venezuela. Segundo a apuração do CNE, 50,7% dos venezuelanos votaram contra o
primeiro bloco de artigos submetidos à consulta, enquanto 49,29%
optaram pelo "sim". O segundo bloco de reforma foi rejeitado por 51,05%
dos eleitores enquanto 48,94% o aprovaram. Diferença apertada.
Não vou me alongar muito sobre esses resultados e nem na análise. Minha opinião é que além de limitações estratégicas que abordarei em outro post houveram seis fatos (sendo quatro totalmente EVITÁVEIS) durante a campanha que foram decisivos para uma derrota tão apertada:
1) Desgaste por causa do episódio com o rei da Espanha na Cúpula Ibero-Americana
2) Desgaste devido ao tensionamento nas relações com a Colômbia. Pra piorar a situação Chávez leu, em rede nacional, uma carta de Manuel Marulanda, líder das FARC, um dia antes do pleito. Total sem noção!!! Esse fato foi bem explorado pelos meios opositores para assustar os mais moderados.
3) Provável operação de guerra psicológica do governo norte-americano extremamente bem plajenada e articulada com os escuálidos, como foi denunciado por bolivarianos e pelo jornal Washington Post (leia aqui outra matéria sobre essa conspiração).
4) Renúncia do ministro da defesa Raúl Isaias Baduel que foi para o lado da oposição.
5) Saída definitiva do partido PODEMOS (social-democrata) da base de apoio do bolivarianismo e seu posicionamento contra a reforma constitucional do jeito que foi proposta.
6) Tiroteio entre bolivarianos e oposicionistas dentro da Universidade Central da Venezuela (UCV).
Outro fato interessante é que os institutos de pesquisa que asseguravam uma vitória do NÃO na pesquisa de boca de urna falavam que o SIM estava vencendo, arrancando, dessa maneira, declarações do governo para que o resultado fosse respeitado por ambas as partes. Suponho que esse "vazamento" da pesquisa de boca de urna tenha sido um "golpe de mestre" da oposição.
O lado bom da derrota é que mostrou que as eleições na Venezuela são limpas, sem trapaças como sempre acusava a oposição. Outra lição que pode (ou não) sair dessa derrota é que Hugo Chávez seja mais humilde na condução do processo revolucionário. Na minha avaliação não foi a oposição que ganhou, mas Hugo Chávez que perdeu, pois não soube conduzir o processo com a devida serenidade e liderança moral. Mesmo membros da base de apoio bolivariana reconheciam desvios em alguns pontos da reforma constitucional (e não estou falando da reeleição indefinida, que é normal em diversos países "democráticos" como a Inglaterra).
Espero que Chávez aprenda com essa primeira derrota, pois ainda há tempo de revertê-la. Seu mandato vai até 2013 e até lá muita coisa vai acontecer na Venezuela e na América Latina. Humildade, paciência, serenidade e a compreensão de que a política deve ser uma extensão da ética são valores que precisam ser trabalhados para o processo bolivariano se renovar e não morrer na praia.