Nessa quarta, 28 de novembro, o site da BBC Brasil noticiou, com uma impressionante normalidade, que os governos da Guiana e da Inglaterra estão negociando um acordo no mínimo suspeito. Em troca de "um pacote de financiamentos para desenvolvimento sustentável e
assistência técnica para tornar a indústria do país mais viável
ambientalmente." o governo da Guiana cederá sua parte da floresta Amazônica para administração do governo inglês. Isso mesmo, um país soberano está OFERECENDO a parte mais rica de seu território pra ser administrada por uma potência imperialista em troca de financiamento e assistencia técnica.
assistência técnica para tornar a indústria do país mais viável
ambientalmente." o governo da Guiana cederá sua parte da floresta Amazônica para administração do governo inglês. Isso mesmo, um país soberano está OFERECENDO a parte mais rica de seu território pra ser administrada por uma potência imperialista em troca de financiamento e assistencia técnica.
Como não podia deixar de ser os ingleses mostraram-se animados com o entreguismo expontâneo de sua ex-colônia e, sob as palavras de Chris Huhne, porta-voz para meio ambiente do Partido Liberal Democrata, já deixaram claro quais são suas intenções futuras nesse sentido:
"Esta é uma novidade muito interessante. Precisamos trabalhar nas
propostas que a Guiana fez em um nível internacional e expandir para
cobrir não apenas a Guiana, mas também o Brasil, Venezuela e outros
países onde está a floresta tropical"
propostas que a Guiana fez em um nível internacional e expandir para
cobrir não apenas a Guiana, mas também o Brasil, Venezuela e outros
países onde está a floresta tropical"
Essa proposta "Eco-colonialista" surge em um momento de comoção mundial devido ao relatório do IPCC da ONU sobre o aquecimento global, e soma-se à outras iniciativas imperialistas travestidas de ecologicamente corretas, como o mercado de carbono e o programa norte-americano/brasileiro de biocombustíveis. Todas as iniciativas usam a catástrofe ambiental anunciada como uma cortina de fumaça para encobrir seus verdadeiros interesses, que estão longe de ser preocupações meramente ambientais.
Porém, sabemos que é assim que funciona, no tradicional “quer pagar quanto”.
Poderiamos até adaptar slogans…
“Amazônia: Nem parece banco”