Requião não engole pesquisador que o criticou na escolinha
De Roger Pereira, no Paraná Online
O pesquisador Lauro Akio Okuyama (foto), do Iapar,
criticou a administração estadual em plena Escola de Governo e irritou
o governador Requião, que numa mistura de raiva e deboche, sugeriu
demitir o funcionário, mas acabou “punindo-o” com a suspensão do
direito de comer macarrão.Okuyama foi chamado de Gafanhoto, japonês e Kung Fu por Requião, que
não gostou da crítica do servidor pela falta de pesquisadores no Iapar.
Se, no começo, Requião brincou, pedindo ao presidente do Iapar, José
Augusto Picheth demitir o pesquisador, na sequencia, ao ser retrucado,
Requião começou a irritar-se.“Picheth, está demitido o japonês. Diminuiu o pessoal em mais um
pesquisador”, disse Requião. “Mas sou só eu, então acabou o programa do
trigo”, retrucou o funcionário.Requião afirmou que “todos os funcionários que o Iapar pediu foram
contratados. Provavelmente, Kung Fu, eles acharam que você sozinho
resolvia o problema”, disse o governador, para depois reverter a
demissão:“O japonês fica sem macarrão durante 15 dias”.
Gafanhoto era o nome quando criança do personagem Kung Fu, da série
de TV dos anos 70. Kung fu é o nome de uma luta de origem chinesa.
Fonte: http://www.fabiocampana.com.br/2009/10/requiao-nao-engole-pesquisador-que-o-criticou-na-escolinha/
Se isto realmente for verdade, este governador deve ser enquadrado no crime de racismo, considerado crime inafiançável… Mas será que esta lei vale para os poderosos?