Esses dias, eu e o Rodrigo do CMI Curitiba, demos uma entrevista sobre o CMI para um projeto muito interessante, ligado a Universidade Jesuíta do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), em São Leopoldo. O nome do projeto é Instituto Humanitas Unisinos (IHU), e ele visa "apontar novas questões e buscar respostas para os grandes desafios de nossa época, a partir da visão do humanismo social cristão, participando, ativa e ousadamente, do debate cultural em que se configura a sociedade do futuro."
A frase que norteia a estratégia do projeto é: "Arrisca teus passos por caminhos pelos quais ninguém passou; arrisca tua cabeça pensando o que ninguém pensou"; essa frase foi pintada por um militante anônimo nas paredes do teatro Odeon, no maio de 68 parisiense. O IHU tem um site muito bom, com muito material como textos e entrevistas.
Recomendo que salvem o link do IHU no preferidos. Para quem quiser ler a entrevista clique aqui.
André Takahashi taka@riseup.net
Excelente contribuição para o conhecimento mais amplo do Centro de Mídia Independente.
Gostei da Entrevista.
Quanto ao debate sobre as consequências e relevância da luta popular ligado ao movimentos de participação cristã: realmente interessante e complexa a discussão. Tanto a Teologia da Libertação, quanto as Comunidades Eclesiais de Base desempenham um papel proeminente na articulação de lutas comunitárias em algumas localidades de nosso país.
Como expressou o outro camarada que comentou (a despeito da divergência ao “pega pra capá” – já que hoje a esquerda “materialista e dialética” foge que nem diabo da cruz em relação a qualquer atuação comunitária concreta”): devemos reconhecer a importância, e debatermos nossas divergências de forma a fortalecer a unidade das organizações populares.
Enfim, um puta desafio – como sempre.
Abraços
ae taka,
acho interessante algumas contribuições do saber teólogo libertador..
apesar de conhecer pouco, reconheço. Mas vejo com uma certa ressalva todas essas propostas que seguem uma linhagem ‘cristã’. Seja esse citado humanismo social cristão, seja a teologia da libertação…No final, na hora do pega pra capá podem acabar como saberes mediadores, contrários a propostas de mudança realmente estruturais. Dai se pega tb a própria dissonancia com o pensamento materialista dialético, e por ai vai. É uma discussão boa…
q q c acha?
Li a entrevista, boa