Apelo de voluntário do Indymedia Kenya

O Kenya passa por uma crise política e humanitária após o resultado fraudado das suas ultimas eleições presidenciais. É incrível como isso está acontecendo da noite para o dia, no país que foi sede do ultimo FSM em 2007. Pelo visto as análises de conjuntura do FSM não previram essa catástrofe no seu último país sede.

O texto abaixo é um email de um voluntário do Indymedia Kenya pedindo ajuda e relatando como está a situação do país. Pra quem quiser entrar em contatos entre no site do Indymedia Kenya  e se disponibilize nas formas especificadas na mensagem. 

Boa leitura 

 

 

 

 

Resposta do Quênia pós eleições: o poder do povo e soluções

Informações de Nairobi cinco dias depois das eleições presidenciais, o que podemos fazer para ajudar. Por John Bwakali

Queridos companheiros do indymedia,


cinco dias, no dia 27 de Dezembro, eu fiquei numa fila por seis horas,
– das 5h30 às 11h30 da manhã, esperando a minha vez para votar nas
eleições presidenciais, parlamentares e cívicas do meu pais, o Kenya.
Durante a contagem de votos naquela noite, Raila Odinga, o líder da
oposição, disparou nas contagens, com uma diferença quase inalcançável.
Num certo momento, ganhaa por quase um milhão de votos. Mas de alguma
forma, Mwai Kibaki, o atual presidente, conseguiu vencer numa disputa
apertada. Eu posso viver com isso. Mas não posso viver com o fato de
que nos últimos três dias 200 kenyanos perderam suas vidas por causa
dos resultados dessa eleição.

Quando a tensão começou a
crescer precisei mudar para a casa do meu irmão porque vivo num bairro
dominado pelos Kikuyu, a maior tribo do Quênia e também a tribo de
origem do presidente Mwai Libaki. Tragicamente os Kikuyus de todas as
partes do país estão sendo culpados pelo povo enfurecido e também
começaram a retaliar.

Depois de dois dias num certo tipo de
prisão domiciliar, era extremamente importante que eu saísse da casa.
Mas quando tentei fazê-lo, não consegui atravessar um bloqueio de mais
de 50 pessoas sentadas no acostamento numa atmosfera tensa e agitada.
Mas eu tive que continuar pois precisava ligar para uma amiga na cidade
de Eldoret. Ela é da comunidade Kikuyu enquanto a maioria de seus
vizinhos são da comunidade Kalenjin. Por motivos alheios a sua vontade,
o presidente é da mesma comunidade que ela. E por sua própria culpa, o
presidente enfureceu a comunidade Kalenjin e outras trinta e oito
comunidades. Mesmo os resultados supostamente oficiais das eleições
mostram que ele só vencia em duas das oito províncias.
Consequentemente, membros de todas as outras comunidades sentem que o
presidente os roubou. Infelizmente, estão descontando nos membros
inocentes das três comunidades que votaram majoritariamente pelo
presidente: Kikuyu, Embu e Meru. Isto está se tornando um ping-pong de
violência na medida em que os membros dessas três comunidades também
estão começando a atacar.

Eu culpo as pessoas que financiaram
e foram condescendentes com a manipulação dessas eleições. Embora eu
saiba que a maioria dos perdedores culpa a manipulação por suas perdas,
essas acusações de fraude em particular não são meras especulações.
Samuel Kivuitu, o presidente da Comissão Eleitoral do Quênia já admitiu
ter anunciado os resultados sob pressão vinda do partido da Unidade
Nacional, o partido do presidente. Ele também admitiu que houve
irregularidades que resultaram em longos atrasos no anúncio dos
resultados vindos de quarenta oito dos distritos eleitorais.
Observadores locais e internacionais relataram explicitamente que
apesar do processo de votação em si ter ocorrido sem falhas, a contagem
dos votos foi cheia delas. Raila Odinga se recusou a aceitar esses
resultados. Milhões de quenianos recusaram-se a aceitar esses
resultados. Os negócios pararam em todo o páis e as coisas não estão
normais. Vidas foram perdidas e a vida não pode continuar assim.

O
Quênia está agora em estado de pânico. Ainda ontem, quando o resto do
mundo estava celebrando o ano novo, trinta mulheres e crianças foram
queimadas vivas em uma igreja na qual procuravam abrigo. Elas morreram
porque alguém achou certo manipular o processo eleitoral e outro alguém
achou certo facilitar ou ser condescendente com essa manipulação. Elas
morreram porque não houve um esforço acordado no alto escalão para
apagar o fogo que agora consome as estradas, ruas e aldeias dessa
grande nação. Elas morreram porque a intolerância subjetiva das massas
nasceu de uma massiva decepção política.

Eu considero todas as
pessoas mencionadas anteriormente responsáveis por essas mortes e
quaisquer outras mortes que possam resultar desta situação trágica. O
sangue destes companheiros quenianos suja principalmente as mãos dos
políticos, que pisaram nos direitos eleitorais fundamentais dos
quenianos. Esse sangue inocente também suja as mãos culpadas daqueles
cujos atos de violência resultam em irreversíveis golpes mortais.
Nenhuma injustiça, não importa o quão hedionda, justifica o assassinato
de inocentes. Como aprendemos com o genocídio de Ruanda, esse sangue
estará também nas mãos de todos aqueles que fecharem os olhos para este
conflito em ebulição. É por isso que não podemos e não devemos fechar
os olhos para esta violência e outras situações violentas em todo o
mundo.

Mas, o que você e eu podemos fazer para parar esse fogo
de violência e ódio que esta acabando com a vida de varios quenianos
inocentes?

1. * Passe essa informacao adiante: Mande essa
mensagem para os seus locais de encontro e estações de rádio. Quanto
mais pessoas estão informadas, mais possibilidades de mudança aparecem.

2. * Seja voluntário como web designer para o site do Midia
Independente do Quênia (Indymedia): * O site do Indymedia Kenya pode
servir como instrurmento de expressão rápida e informação precisa.
Precisamos publicar dezenas de historias de primeira mão que não são
veiculadas pela midia tradicional. Também precisamos publicar fotos,
audios e videos. Por isso, precisamos de webdesigners e programadores
voluntários que possam trabalhar nisso intensamente por um período de 2
– 3 meses até que um time do Indymedia Quênia consiga desenvolver
capacidade de design e programação. Como Indymedia Quênia, nos
precisamos agora comunicar para o mundo o que realmente está
acontecendo e um website dinâmico tornara isso possivel. Estamos
trabalhando junto com um movimento nacional conhecido como Million
Youth Action para entrar em contato com pessoas de todo o país,
principalmente nas áreas mais afetadas do oeste do Quênia e Rift
Valley, de forma que, por sua vez, possam partilhar as suas histórias.
Dessa forma, as estatísticas deixarão de ser números frios e terãp um
carácter mais pessoal e humano.

3. * Hospedar o site do Midia
Independente Kenya: * Para possbilitar o download de videos, imagens e
audios desse conflito, o site precisa ter espaço suficiente. Nós
gostaríamos de usar este espaço no site para acompanhar todos os
quenianos que estão perdendo suas vidas, sendo feridos, roubados e
desalojados nesta violência pós-eleitoral violento. Gostaríamos também
de acompanhar aqueles que estão instigando, cometendo e condescendendo
com esta violência. Ainda mais importante, nós gostaríamos de saber
quem são as vítimas desta violência, para que possamos chegar a elas
uma forma ou de outra, como pudermos.

4. * Comunicação por
telefone móvel: * A única maneira que as pessoas mais ameaçadas têm
para se comunicar é através de telefones celulares. Gostaríamos de
distribuir créditos de celular para tantas pessoas quanto possível, de
forma que possam comunicar sobre o que aconteceu, o que está
acontecendo e o que está por acontecer. Como já foi mencionado, vamos
arquivar toda essa comunicação no website e fazê-las chegar às
autoridades competentes. Um dólar paga quatro minutos de chamada. Esses
quatro minutos podem ser a diferença entre a vida e a morte.

5.
* Ajudar a tirar pessoas de zonas perigosas: * Essa violência atingiu
dimensões etnicas, o que significa que pessoas de certas comunidades
agora já não estão seguras em certos locais onde são minorias. Os bens
dessas pessoas estão sendo saqueados e destruídos. Pior ainda, as suas
vidas estão em grave perigo. Muitas delas não conseguem fugir já que os
meios públicos de transportes foram suspensos por causa da crescente
insegurança nas estradas. Nós queremos deslocar essas pessoas usando
todos os meios possíveis. Isso inclui caminhões de entrega de
alimentos, trens de carga, vans de entrega e quaisquer outros veículos
que possam se deslocar de um ponto a outro por qualquer razão.

6.
* Ajuda para alimentar pessoas desalojadas: * Estamos identificando e
continuamos a identificar famílias em Nairobi e outras partes do país
que podem temporariamente acolher pessoas desalojadas. Como este é um
movimento com ênfase nas soluções de bases, temos a intenção de acolher
temporariamente pessoas desalojadas com estas famílias. Estas famílias
agradecerão  grandemente qualquer ajuda com alimentos que possamos lhes dar.

7.
* Missões diplomáticas: * Entre em contato com suas embaixadas do
Quênia e tente saber o que estão fazendo a respeito da situação
calamitosa do Quênia. Dê a eles os nossos contatos e encaminhe este
artigo para eles. Embaixadas podem fazer mais do que emitir declarações
para que as pessoas "mantenahm a paz", como se já não soubessem disso!

8.
* Ajude uma criança: * Mais de 75.000 quenianos estão desalojados. A
maioria deles são mulheres e crianças. É uma tragédia quando crianças
pequenas encontram-se em tal confusão. Não existe nenhuma fórmula
perfeita para ajudar estes inocentes. É nossa intenção levar a eles
brinquedos, roupas, chocolates, bebidas, livros e mais coisas que
possam animá-los. Vamos focar particularmente nas crianças que foram
desalojadas e aquelas cujos pais morreram neste conflito.

9. * Reze: * Para aqueles de vocês que, tipo, acreditam em Deus, faça uma oração para que a paz prevaleça no Quênia.

10.
* Compartilhe suas ideias: * Será de grande ajuda se você compartilhar
quaisquer idéias concretas que você tenha. A maioria dos políticos
estão apenas dizendo aos quenianos para manter a paz e realmente não
tomam quaisquer ações concretas para resolver esta situação. Pessoas
com poder e soluções vindas do povo podem fazer uma GRANDE diferença.
Você pode fazer qualquer uma das coisas acima doando as coisas
mencionadas ou aquilo que considere correspondente em dinheiro.

Siga seu coração e obrigado por suas idéias.

Cheers,
John


 

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O Retorno do Rage Against the Machine e o Axis of Justice

Fim da Banda

Em 18 de Outubro de 2000, o vocalista Zack de la Rocha declarou oficialmente que iria deixar a banda. "Sinto que é necessário abandonar os Rage pois não estamos conseguindo tomar decisões em conjunto", disse à Imprensa. "Já não funcionamos como um grupo e eu acredito que esta situação está destruindo os nossos ideais políticos e artísticos. Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, quer como ativistas quer como músicos, e também grato a cada pessoa que expressou solidariedade e partilhou esta incrível experiência conosco".

Respondendo à declaração de Zack, Tom Morello disse: "Eu não tenho maus sentimentos, e desejo que Zack se dê bem com seu projeto solo. Mas todos estão excitados com as 29 músicas que nós temos gravadas, e algumas delas vão ser lançadas logo." Essa citação se refere ao álbum com material cover, lançado meses mais tarde. A Epic Records disse que estava muito triste com a notícias. Por algum tempo, Zack esteve trabalhando em seu projeto solo com outros artistas hip-hop, como DJ Shadow, Company Flow e Amir do The Roots.

Há quem diga que uma das razões da saída de Zack foi o fato ocorrido no mês anterior durante a apresentação VMA, no qual Tim Commerford escalou uma estrutura do palco e teve que ser retirado do Radio City Music Hall pela segurança. Ele fez isso em protesto ao fato da banda Limp Bizkit ter ganhado o prêmio de banda de rock de ano.

O prometido álbum de covers, chamado Renegades, foi lançado em 5 de dezembro de 2000, e contava com "How I Could Just Kill a Man" (Cypress Hill), "Maggie’s Farm" (Bob Dylan) e ‘Renegades of Funk" (Afrika Bambaataa).

Zack passou a se dedicar à carreira solo, enquanto os demais integrantes se juntaram a Chris Cornell, ex-vocalista do Soundgarden, formando o Audioslave, que lançou o primeiro CD em novembro de 2002. No ano seguinte, saiu o disco Live at the Grand Olympic Auditorium, que contém uma apresentação ao vivo do Rage Against the Machine.

 
Os Rage Against the Machine foram uma das bandas mais influentes e polêmicas dos anos 90.
Demonstravam, através de letras e atitudes, a sua revolta e luta por
ideais políticos. Lutaram contra a censura, a favor da liberdade e em
prol dos menos favorecidos.

O Regresso

Em 2007, os esperançosos fãs da banda receberam uma série de notícias que os fizeram acreditar novamente na reativação das atividades do Rage.


Primeiro, aconteceu o que tanto desejavam: o Rage Against The Machine se reuniu mais uma vez, como atração principal na edição 2007 do festival Coachella, em abril, na Califórnia. O festival também contou com Red Hot Chilli Peppers e Björk, entre outros.

Após, Chris Cornell, vocalista do Audioslave, anunciou sua saída da banda por "conflitos pessoais e diferenças musicais".

E por fim, em 25 de Fevereiro de 2007, foi anunciado que o RATM marcou mais três datas, como parte do festival de hip hop Rock The Bells, tocando ao lado do Wu-Tang Clan. Após a apresentação no Coachella, Tom Morello disse que não há planos para novo material do RATM.

Depois de se confirmar uma turnê pela Austrália na edição de 2008 do Big Day Out, os RATM anunciaram o regresso à Europa, para o Rock Am Ring e Rock Im Park na Alemanha e o Pinkpop Festival nos Países Baixos. A 13 de Dezembro de 2007, foi confirmado o regresso dos RATM a Portugal para um concerto no festival Optimus Alive!, em Algés, a 10 de Julho de 2008.

Porém, entrando no site da Banda (que está totalmente reformalado após anos sem novidades) é possível encontrar uma lista de shows sempre em atualização:

    * 18 January – Auckland, NZ – MT Smart Stadium
    * 20 January – Gold Coast, AUS – Parklands
    * 22 January – Syndey, AUS – Sydney Entertainment Centre
    * 25 January – Sydney, AUS – Sydney Showgrounds
    * 28 January – Melbourne, AUS – Flemington Racecourse
    * 30 January – Melbourne, AUS – Festival Hall
    * 1 February – Adelaide, AUS – Adelaide Showground
    * 3 February – Perth, AUS – Claremont Showground
    * 7 February – Osaka, JPN – Osaka Castle Hall
    * 9 February – Tokyo, JPN – Tokyo Makuhari Messe
    * 10 February – Tokyo, JPN – Tokyo Makuhari Messe
    * 1 June – PINKPOP 2008
    * 6 June – Rock Am Ring Festival
    * 7 June – Rock Im Park Festival
    * 10 July – Optimus Alive!08 – Oeiras – Lisbon

Com tanta atividade é possível que os Rage se animem e retomem a banda plenamente. A mera possibilidade do retorno pleno me deixa estasiado, pois o Rage teve um importante papel juntando rock com política radical. Muitos ativistas, entre vinte e trinta anos, tiveram forte influencia musical e ideológica do RAGE.

 
Um retorno dessa banda, com a gravação de novos álbuns, seria uma injeção de ânimo poderosíssima para reanimar a nova esquerda num momento de perda de norte político e afastamento de ativistas. Uma nova geração de ativistas seria prospectada entre a juventude devido à reativação da banda e a retomada da sua eficaz propaganda ideológica. 

O Axis of Justice (Eixo da Justiça)

No novo site do Rage encontram-se vários links para uma organização chamada Axis of Justice. O Axis of Justice é uma organização não-lucrativa formada após o fim do RATM. Foi idealizada  pelos músicos Tom Morello do Audioslave e Serj Tankian do System of a Down.

 
O propósito dela é fazer uma ponte entre músicos e fãs com organizações ativistas que lutam pela justiça social. Há sempre uma banca da Axis of Justice nos shows das bandas que apoiam o projeto; além disso, militantes das organizações  locais, aonde os shows são realizados, sobem ao palco pra falar de suas lutas e como os fãs podem integrá-las.

Apesar de no projeto o Axis of Justice atuar no mundo inteiro seu raio de influencia ainda é muito centrado nos EUA e nos problemas norte-americanos. Um retorno definitivo do Rage, com uma turnê mundial, pode mudar essa situação. Mas pra idéia se tornar uma prática global é necessária a adesão de músicos engajados de outros países. Por exemplo: Manu Chao, Assalti Frontali (Itália), El otro Yo (Argentina), La Plataforma (Argentina), B-Negão (Brasil), Mundo Livre S/A (Brasil), Keny Arcana (França) e outros.

 
Na minha opinião, uma turnê global do Rage só deveria acontecer após uma renovação do Axis of Justice com a adesão de mais bandas e um planejamento político dessa turnê, junto com movimentos sociais globais como a Via Campesina e o que sobrou da Ação GLobal dos Povos (AGP). Algo nos moldes dos Festivais de Música e Resistência da Juventude em Resistência Alternativa (JRA), do México, guardadas as devidas proporções.
 
*artigo adaptado da Wikipedia com informações do Axis of Justice. 
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Teorias da evolução

O gráfico mostra a aceitação da Teoria da Evolução por país em 2005. Adultos tiveram que responder a sentença: "O ser humano, como conhecemos, desenvolveu-se a partir de especies de animais mais primitivos?". O espaço da amostra é indicado pelo número "n" ao lado do nome do país. 
 
 
 
Abaixo uma sátira da "Família da Pesada" sobre as teorias da evolução. Fico impressionado com a quantidde de gente que ainda acredita que saímos do nada. Não estou negando a existência de uma força superior, mas achar que simplesmente saímos do nada, sem nenhum tipo de processo racional, é o fim da picada. Reflitam e divirtam-se!
 
http://www.youtube.com/watch?v=OuR-vtyZK9w
 
 
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Vírus achado em cavalo pode combater câncer

Um vírus achado em cavalos e vacas pode ser usado para combater e até eliminar células cancerígenas, afirma um estudo publicado
na revista norte-americana Nature Medicine.

A técnica modifica células do sistema linfático para combater o câncer. Os primeiros testes laboratoriais realizados com ratos
foram bem-sucedidos.

Notícia completa no site da BBC Brasil

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China vai proibir distribuição de sacolas plásticas

Que coincidência, pensei hoje no desperdício que são essas sacolas e vejo essa notícia chegando em casa. espero que a moda pegue. 
 
A distribuição de qualquer tipo de sacolas plásticas será proibida na China a partir de junho, anunciou nesta terça-feira
o governo do país.

 

A medida serve para acabar com a poluição causada pelo desperdício das sacolas.

Além das sacolas, também ficará proibida a produção, distribuição e utilização de saquinhos de plásticos ultrafinos, com 0,025
mm de espessura, que são normalmente utilizados para embalar vegetais e frutas nos supermercados.

Leia matéria completa no site da BBC Brasil.

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Jackie Chan – Snake in the Eagles Shadow (Treino)

Snake in the Eagles Shadow é um filme cômico de 1978, com Jackie Chan, que conta a história de um órfão que foi treinado no Sistema da Serpente. Todos que praticam algum sistema de Kung Fu que contenha técnicas da serpente se identificarão com os movimentos dessa cena.

http://www.youtube.com/watch?v=-CX8GXH5lek

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Um paraíso de mercenários

Artigo retirado do site "Mudar de Vida".

Texto muito esclarecedor sobre o impacto da participação de Fiji nas forças de paz da ONU. Seria interessante um estudo comparativo mostrando as diferenças e semelhanças com o caso brasileiro, já que nosso país é um grande colaborador das Forças de Paz  (Haiti, Timor Leste, Moçambique, Angola, Canal de Suez e outras missões menores). Um bom texto sobre a participação brasileira nas Forças de Paz pode ser conferido no site da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU (ABFIPONU).

 

Um paraíso de mercenários

João Bernardo –
Quarta-feira, 2 Janeiro, 2008

O arquipélago de Fiji fica situado no Oceano Pacífico, ao norte da Nova
Zelândia e a leste da Austrália. Pelas fotografias é um daqueles
paraísos das agências turísticas, areia branca, coqueiros, sereno mar
azul, montanhas verdes, senhoras com flores no cabelo e cavalheiros
atléticos.


Quando as autoridades britânicas abandonaram o arquipélago e o país se
tornou independente, em 1970, as forças militares montavam a cerca de
200 homens, mas a participação nas operações de paz − são assim
chamadas, não sou eu que lhes chamo − no Líbano e no Sinai implicaram
que em quinze anos os efectivos militares de Fiji aumentassem dez
vezes.

Desde
a independência, este país com menos de um milhão de habitantes já
enviou entre 20.000 e 25.000 homens para as missões militares da ONU.
Além disso, um bom número de antigos militares exerce funções em
algumas das empresas de mercenários que constituem hoje a segunda maior
força de ocupação no Iraque. E assim um exército que antes não tinha
qualquer expressão transformou-se na principal instituição do país.

Em 1987 ocorreram em Fiji dois golpes militares e em 2000 um esquadrão
de elite apoiou uma tentativa fracassada de golpe de Estado, mas desde
o final de 2006, após novo golpe, desta vez com êxito, o país tem
vivido sob um regime militar. E as ameaças da União Europeia de
decretar sanções económicas têm pouca eficácia quando se sabe que a
participação nas missões militares da ONU é uma importante fonte de
rendimentos, não só para o orçamento de Fiji mas também, o que neste
caso não é de desprezar, para os bolsos dos militares.

De onde concluo que operações de paz no estrangeiro podem converter-se em operações de guerra dentro de um país.
 

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Autoridades japonesas se pronunciam sobre o fenômeno UFO

Antes de postar os artigos referentes aos ultimos pronunciamentos de membros do governo japonês gostaria de comentar a estréia dessa seção do blog, denominada UFO-OVNIS. Muitos, principalmente na esquerda, acham que isso é assunto de lunático, esoterismo barato e piada. Realmente tem muita piração por aí, assim como em qualquer campo da atividade humana. Conheço muito "partido" de esquerda que tem teorias mais descontextualizadas que o ufólogo mais esotérico e fanático que conheço.

O que me leva a promover o debate sobre UFOs-OVNIs é que, na minha opinião, esse é um fenômeno sério que atinge muitas pessoas e é, comprovadamente, um assunto que os governos não gostam de ver exposto. Também tenho a intenção de colaborar para que esse debate ganhe algum corpo na esquerda brasileira. Já conversei diversas vezes com militantes que se interessam por esse assunto, mas não se manifestam publicamente por medo de serem ridicularizados por seus "companheiros".

O preconceito para debater seriamente esse assunto é um tabu, mesmo com diversas pessoas e instituições reconhecendo a existência do fenômeno UFO, com alguns especulando que a origem desse fenômeno seja mesmo extraterrestre. Uma coisa é fato: o fenômeno UFO ocorre com mais frequência do que a maioria das pessoas imaginam, e já foi admitido como um problema sério por diversos governos.

Nessa seção pretendo expor casos ufológicos que tenham testemunhas confiáveis ou estudos rigorosos à respeito. Pra começar vou postar alguns links e artigos sobre os ultimos pronunciamentos do chefe de gabinete do governo do japão e do ministro de defesa daquele país. A frequência com que o fenômeno UFO está se manifestando no Japão obrigou membros do governo a se pronunciarem sobre o assunto.  Acho interessante que a manifestação tenha caráter militar, alegando a necessidade de se preparar para uma invasão alien.

Isso pode ser um indicativo de duas possibilidades, que não necessariamente se contrapoem: 1) o fenômeno UFO ainda é um enigma para a maioria dos governos e o silêncio dos mesmos à respeito é pra não falar que quase nada sabem sobre o assunto. Esse primeiro pronunciamento, de viés militar, é um indicativo de precaução diante de algo desconhecido; 2) o governo japonês estaria se aproveitando da alta frequência do fenômeno UFO para, no futuro, convencer a opinião pública da necessidade do escudo anti-míssil que está sendo instalado no país, em colaboração com os EUA. Seguem as notícias abaixo, retiradas do site da revista UFO. Pra quem não confina nessa revista coloquei links de outras fontes mais "confiáveis" (pra quem considera globo confiável)

Autoridade japonesa faz referência sobre a existência de UFOs

O chefe de gabinete de governo do Japão, Nobutaka Machimura, afirmou que, definitivamente, acredita na existência de UFOs. A declaração feita por um dos mais importantes integrantes da hierarquia de governo do Japão foi uma resposta a um pedido de abertura de inquérito apresentado por um deputado de oposição em vista de freqüentes relatos de observação de UFOs. Mas negou a confirmação de que a Força Aérea japonesa tenha visto algum tipo de objeto voador não identificado.

A declaração de Machimura provocou o ataque dos jornalistas e fez com que os repórteres esboçassem um sorriso quando admitiu que esta era a resposta “estereotípica” dos burocratas. E em resposta escrita ao deputado do partido de oposição, Ryuji Yamane, o governo afirmou que as forças aéreas haviam visto um pequeno pássaro e outros objetos perto dos aviões, mas não UFOs. Tokio mantém a vigilância sobre o espaço aéreo japonês e prepara os aviões para interceptar objetos aéreos suspeitos.

É o tipo de questão que políticos evitam, mas sob as regras japonesas, são incapazes de ignorar. Um membro da oposição perguntou ao governo qual é a política para administrar um contato com UFOs. Ele disse que um trabalho deveria começar urgentemente para tentar confirmar se eles existem ou não por causa do que ele chamou de incessantes relatos de avistamentos.

O serviço civil japonês está constantemente em ação. Em uma declaração disseram que deve haver um disco voador apontando no espaço aéreo do país, para provavelmente enviarem em perseguição um avião de combate a fim de tentar confirmação visual. Mas, foi enfatizado que o governo não havia tomado conhecimento de nenhum caso onde um UFO oriundo do espaço tivesse sido descoberto. A maioria dos alertas têm origem em pássaros e outros objetos.

O documento revelou que o Japão ainda não planejou o que devem fazer se alienígenas aterrissarem aqui. Questionado sobre a existência de espaçonaves alienígenas, o primeiro ministro japonês Yasuo Fukuda pensou um pouco e então respondeu cuidadosamente que não tinha “nada ainda confirmado” sobre se eles existem ou não. Os teoristas de conspirações notaram que a resposta não foi um “não”.

fonte: http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=3466

Japoneses se preparam contra possível ataque de UFOs

O ministro japonês da Defesa disse que a existência dos OVNIs é provável e as tropas do país devem reagir se aparecerem discos voadores, dois dias depois de um comentário similar do número dois do Governo. "Nada nos permite negar a existência de UFOs nem de uma forma de vida que os controle", declarou a imprensa Shigeru Ishiba (Partido Liberal Democrata, direita), afirmando que esta era sua posição pessoal.

O ministro declarou que queria estudar como poderia as Forças de Auto Defesa reagir caso surjam discos voadores. Em nome da Constituição pacifista do Japão, suas tropas só estão habilitadas a intervir se o país estiver ameaçado de invasão por outro país ou em operações limitadas em outros países. "Nos filmes de Godzilla, as FAD (Forças de Auto Defesa) estão mobilizadas", assinalou, e expressou sua surpresa ante o fato de que exista um "marco legal" em caso de invasão extraterrestre.


Estes comentários do ministro acontecem dois dias depois das palavras surpreendentes do número dois e porta voz do Governo, Nobutaka Machimura, que disse estar "completamente convencido" da existência dos UFOs. Machimura disse ainda, "a título pessoal, uma resolução oficial do Conselho de Ministros que não confirmava a existência de objetos voadores não identificados vindos do espaço, como resposta a pergunta de um senador.

A capacidade militar japonesa está limitada pelo Artigo 09 da Constituição do país.
A defesa do Estado recai sobre as Forças de Auto Defesa, criadas a partir da Lei de Autodefesa de 1954. A princípio, o órgão de Gabinete encarregado da defesa era a Agência de Defesa, que não ostentava nem classe, nem os poderes de um órgão ministerial; como conseqüência de uma lei aprovada em 15 de dezembro de 2006, a Agência de Defesa se converteu no Ministério de Defesa em 09 de janeiro de 2007.

As Forças de Auto Defesa não são vistas como autênticas Forças Armadas, devido ao estabelecido pelo Artígo 9 da Constituição japonesa; não obstante, sua existência tem sido qualificada como anticonstitucional, tanto por alguns partidos políticos como por uma grande parte da sociedade. Apesar do Partido Liberal Democrático, o mais importante do Japão, continuar tentando reformar o citado preceito constitucional com vistas a denominação oficial das Forças de Autodefesa como Forças Armadas, assim como a sua capacidade e funções para que finalmente adquiram um status similar ao de outras forças armadas.

fonte: http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=3474 

Outros links

AFP

Globo 

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PCB apresenta ao Ministério Público representação judicial contra a Rede Globo

Perigo: Rede Globo "O programa "Fantástico" do último domingo, dia 16 de dezembro, numa sórdida e repugnante matéria, atiçou o povo brasileiro contra os venezuelanos, insinuando uma suposta "invasão militar" da Venezuela ao nosso país. Nesta semana, o PCB representou judicialmente contra a emissora, instando o Ministério Público Federal a acioná-la, para assegurar direito de resposta, no mesmo espaço, a representantes dos governos ofendidos. Leia aqui a integra da ação."

 

REPRESENTAÇÃO JUDICIAL CONTRA A GLOBO:
 
Excelentíssimo Sr. Dr. Procurador Geral do Ministério Público Federal no Estado do
Rio de Janeiro


O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB), registrado no Tribunal Superior Eleitoral e inscrito no CNPJ, sob o número 01585552/0001-71, vem, através de seu advogado e Secretário Geral, IVAN MARTINS PINHEIRO, brasileiro, advogado inscrito na OAB-RJ, sob o número 17.517, com endereço na sede do partido, à Rua Teotônio Regadas, 26 – sala 402, Lapa, Rio de Janeiro (RJ), apresentar  REPRESENTAÇÃO  em face da Rede Globo de Televisão, com sede nesta cidade, tendo em vista que, em seu programa "Fantástico", edição de 16 de dezembro último, violou o parágrafo único e praticamente todos os incisos do "caput" do artigo quarto da Constituição Brasileira, cláusula pétrea de nossa Carta Magna, que trata dos princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil:
 
· prevalência dos direitos humanos;
· autodeterminação dos povos;
· não-intervenção;
· igualdade entre os Estados;
· defesa da paz;
· solução pacífica dos conflitos;
· repúdio ao terrorismo e ao racismo;
· cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
 
Parágrafo Único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
 
1 – Com o notório objetivo de instigar um conflito militar entre o Brasil e a República Bolivariana da Venezuela, aquela emissora exibiu, em horário nobre, no programa de maior audiência nacional, uma provocativa reportagem sob o título: "O BRASIL ESTÁ PREPARADO PARA UMA GUERRA CONTRA A VENEZUELA?".
 
2 – A programação foi exaustivamente promovida, de forma sensacionalista, nos dias anteriores à difusão, com chamadas renitentes, em que se perguntava: "COMO REAGIRIAM OS BRASILEIROS A UMA INVASÃO DA VENEZUELA AO NOSSO PAÍS?".
 
3 – Para escamotear da população brasileira suas deletérias intenções – e certamente para tentar fugir das penas da lei -, a reportagem assumiu uma forma híbrida, para passar a impressão de que se tratava de humor. Para enganar os brasileiros entrevistados na fronteira, os repórteres passavam-lhes a impressão de que se tratava de uma reportagem do tradicional programa dominical.
 
4 – Inúmeras passagens do programa – que podem ser verificadas na gravação áudio-visual que se anexa à presente – evidenciam a transgressão dos princípios constitucionais acima arrolados. O programa já começa com a caluniosa insinuação de que a Venezuela está se armando para invadir o Brasil. Trata-se de uma notória fraude. Qualquer pessoa medianamente informada sabe que o adversário externo do governo venezuelano é o governo norte-americano e não o brasileiro.
 
5 – Os repórteres manipulam, sem qualquer pudor, a inocência, o patriotismo e a falta de informação e consciência política de alguns compatriotas nossos que vivem naquela fronteira. Entre outras irresponsabilidades e leviandades, perguntam aos incautos se lutariam em defesa do Brasil, na iminência da agressão venezuelana. Chegam ao ponto de percorrer, em um carro decorado com nossas cores nacionais, a via principal de Pacaraima (RR), promovendo uma "convocação de emergência", incitando a população a se "alistar para a guerra contra a Venezuela". Isto se dá exatamente na fronteira entre os dois países amigos, fomentando um clima de hostilidade e agressividade entre vizinhos que ali, mais do que em outros rincões, têm intensa interação familiar, cultural, social e econômica.
 
6 – O programa trata de ridicularizar, satanizar e estereotipar o Presidente da Venezuela, através de edição de imagens para que pareça um agressor de nosso país. O objetivo político central é uma solerte campanha para instar o governo brasileiro a reforçar sua fronteira com a Venezuela e se armar para poder "enfrentar o país agressor".
 
7 – Para tal, tentam ridicularizar também as nossas Forças Armadas. Enquanto as Forças Armadas venezuelanas são apresentadas como "a maior força bélica da América Latina", as nossas são caracterizadas como sucateadas, ineficientes, obsoletas. Nesse desiderato, não faltam cenas grotescas e patéticas, como os locutores treinando brasileiros para se defenderem com pedras. Há uma passagem em que um ator, fazendo o papel do Presidente Hugo Chávez (chamado debochadamente de "Chaverito"), passa incólume pela fronteira, de três maneiras: a pé, de bicicleta e a cavalo. Tudo com a cumplicidade de funcionárias da Receita Federal brasileira que aparecem no programa, sendo que uma delas tem o seguinte diálogo com o locutor:
 
· Locutor: "Os venezuelanos são bons vizinhos?"
· Funcionária: "Com toda sinceridade? Não!"
· Locutor: "Vocês botam tranca aqui no posto após o expediente, para não ter nenhum
venezuelano passando por aqui?"
· Funcionária: "Claro".
 
8 – Ao fim deste bloco, afirma o locutor, categórico e solene:
"Está provado: a hora que Chávez quiser, ele invade o Brasil."
 
9 – O grave é que o programa em foco, de imensa audiência popular, criou uma imagem de credibilidade que leva muitos brasileiros, sobretudo os que não têm visão crítica da manipulação midiática, a terem suas opiniões formadas exatamente por suas reportagens, que, aliás, têm muito pouco humor. Sua matéria prima principal é o sensacionalismo. Quem de nós já não ouviu, quando se quer confirmar que determinada informação é verídica: "Mas isso "deu" no Fantástico!".
 
10 – O final do programa é uma provocante e abjeta apologia à guerra entre o povo brasileiro e o venezuelano, onde os locutores revelam suas intenções, em frases repugnantes e sórdidas como estas:
 
"E se o tempo fechar entre Brasil e Venezuela: será que estamos preparados?"
"Qualquer movimento estranho na fronteira, liguem para Brasília e reclamem com o
síndico."
 
11 – Para insinuar que o perigo não se limita ao norte, na fronteira com a Venezuela, mas que a "invasão" pode vir também pelo sul, pela fronteira com a Bolívia, o programa aproveita para ridicularizar o Presidente boliviano, Evo Moralez, colocando-o como submisso ao Presidente Chávez. Quando o locutor informa ao público: "Agora, vamos ver como está a fronteira sul", imediatamente entra uma charge animada de Evo Morales propondo Chávez para Presidente da Bolívia.
 
12 – Na realidade, o programa ofendeu três Presidentes: o Presidente da Bolívia, como uma marionete, um fantoche; o Presidente da Venezuela, como um invasor, um ditador; o Presidente do Brasil, como um pusilânime, um omisso, que não reage e não prepara o país para se defender da "invasão". A todos, portanto, agravou com dano material, moral e às suas imagens.
 
13 – O desrespeito é tão grave e notório que o programa foi ao ar exatamente no momento em que o Presidente Luiz Inácio da Silva estava num intervalo de visitas aos dois países, justamente para estreitar os laços de amizade e colaboração entre seus povos, na perspectiva da integração latino-americana! No dia anterior, nosso Presidente chegara da Venezuela; no dia seguinte, viajou para a Bolívia.
 
14 – A nosso juízo, não se tratou de coincidência. O programa é parte de uma insidiosa e contumaz campanha de manipulação – a serviço de interesses imperiais -, destinada a tentar frear a determinação inabalável dos povos da América Latina, no sentido de romper os grilhões que os levaram à dependência, ao subdesenvolvimento e à iniqüidade social.
 
15 – A importância que a Constituição brasileira atribui ao nosso convívio harmonioso com os países latino-americanos é muito relevante, a ponto de estabelecer como princípio a busca da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
 
16 – Diante de todo o exposto é que o PCB requerer ao ilustre dirigente do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL que intente a AÇÃO PÚBLICA que julgar compatível contra a Rede Globo de Televisão para que, com base no inciso V, do artigo 5º de nossa Constituição Federal, SEJA ASSEGURADO O DIREITO DE RESPOSTA, PROPORCIONAL AO AGRAVO, NO MESMO PROGRAMA E NO MESMO DIA DA SEMANA E HORÁRIO EM QUE SE PRODUZIRAM AS OFENSAS, A REPRESENTANTES DESIGNADOS PELOS GOVERNOS OFENDIDOS, A SABER: DA BOLÍVIA, DO BRASIL E DA VENEZUELA.
 
17 – Finalmente, requer o PCB que o eminente Procurador analise a transgressão de nossos princípios constitucionais à luz da legislação penal e daquela que regulamenta a concessão pública de emissoras de televisão, estudando a possibilidade de se postular a aplicação de sanções, tendo em vista, entre outros dispositivos, o artigo 221, de nossa Carta Magna, que estabelece que a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão exclusivamente a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, à promoção da cultura nacional e ao respeito aos valores éticos e sociais da nação. Entre estes, Excelência, destacam-se a
tradição brasileira de privilegiar o convívio fraterno entre os povos e o respeito absoluto à sua autodeterminação.
 
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2007
 
Ivan Martins Pinheiro
 
 
Com cópia para:

– Presidência da República Federativa do Brasil
– Ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações;
– Embaixadas da Bolívia e da Venezuela;
– Associação Brasileira de Imprensa;
– Ordem dos Advogados do Brasil (RJ).

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Índios Lakotas declaram sua independência dos EUA e buscam relações com Venezuela e Bolívia

Essa é pra fechar o ano:
 
Os povos originários da Nação Lakota declararam sua independência dos Estados Unidos no dia 19 de dezembro de 2007. Os membros mais ilustres dessa nação indígena são Touro Sentado, Cavalo Louco e Leonard Peltier (preso político norte-americano há mais de 31 anos). O motivo apresentado pelos Lakotas é o reiterado descumprimento dos acordos firmados há mais de 150 anos entre o governo e seus ancestrais. Diante dessa situação os Lakotas decidiram romper esses acordos de forma unilateral, informando a decisão ao Departamento de Estado e iniciando relações diplomáticas com Venezuela, Bolívia, Chile e África do Sul.
 
Os Lakotas afirmam que o direito à sua independência – pela qual vêm lutando desde a década de 70, quando foi preso o líder indígena Leonard Peltier – está garantido pelos acordos que acabaram de romper, pela constituição norte-americana e por leis internacionais.
 
 
Metade da nação Lakota se situa no estado de Dakota do Sul, enquanto o resto vive dividido entre Nebraska, Dakota do Norte, Montana e Wyoming. Seus integrantes têm uma expectativa de vida de apenas 44 anos e sofrem de uma taxa de suicídio 150% maior do que a média dos EUA. Os integrantes do novo país têm a intenção de colocar em prática seu próprio passaporte, administração pública e carteira de habilitação de motorista. 
 
As comunidades da nação Lakota, assim como todas as nações indígenas dos EUA, são beneficiárias do programa de distribuição de combustível para calefação patrocinado pela CITIGO, subsidiária norte-americana da estatal venezuelana do Petróleo PDVSA.   
 
Links:
 

Clip do Rage Against the Machine em homenagem à luta Lakota 

 
 
 
 
 
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